14º Congresso Nacional da CUT reelege Sérgio Nobre presidente

Foto: Adonis Guerra

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) encerrou, no último domingo (22), o seu 14° Congresso Nacional e elegeu a nova diretoria executiva que ficará à frente da entidade nos próximos quatro anos.

Reeleito presidente da Central, o metalúrgico Sérgio Nobre agradeceu aos 1.800 delegados e 200 convidados internacionais presentes ao congresso, realizado de quinta a domingo, no Expo Center Norte, em São Paulo.

“Quero desejar um bom retorno a todas as delegações e, com certeza, a gente vai se encontrar esse ano que vem nas muitas lutas que nós vamos fazer nas ruas e vamos para Brasília fazer a grande marcha que a gente aprovou aqui. Um grande abraço, companheiros e companheiras. Venceremos!”, disse.

Durante os dias de debates, que teve mesa com o ministro do Trabalho e Emprego Luiz Marinho, discussão sobre conjuntura com o senador Humberto Costa, alertas sobre os avanços da extrema-direita no mundo, e ato de apoio ao povo palestino, entre diversas outras atividades, o congresso avaliou que apesar de ter no governo Lula um aliado, ainda há muita luta para reconstruir o país, reconquistar direitos perdidos e avançar na organização sindical.

Nesse sentido, afirmou Sérgio Nobre: “se queremos representar todos os trabalhadores precisamos estar nos territórios. Isso não significa disputar espaços com os movimentos populares, mas para fazer o nosso trabalho, o trabalho sindical, para falar de trabalho. Para falar sobre direitos trabalhistas e lutar por eles juntos com as comunidades”.

A vice-presidenta reeleita, Juvandia Moreira, lembrou que o congresso anterior, em 2019, foi marcado pela resistência ao governo Bolsonaro, e que este foi o da reconstrução e fortalecimento da democracia, mas ainda com muitos desafios para os trabalhadores.

“Não dá para pensar em democracia sem fortalecer os sindicatos, sem pensar no trabalho decente, no combate à desigualdade, no desenvolvimento sustentável. Não dá para pensar nisso sem fazer a reforma tributária”, disse.

No encerramento do congresso foi aprovado um plano de lutas para os próximos quatro anos.

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