
O povo cubano retornou em peso neste 1º de Maio à Praça da Revolução, em Havana, e dezenas de cidades da Ilha para reiterar sua identidade com o processo de transformações que estabeleceu a saúde pública e gratuita, pôs fim à fome, ao desemprego, à exploração e ao analfabetismo e repudiar o criminoso bloqueio dos Estados Unidos
Os cubanos retornaram em peso nesta quinta-feira, 1º de Maio, à Praça da Revolução, em Havana, e dezenas de cidades da Ilha caribenha para reafirmar a sua identidade com o processo revolucionário e patriótico e repudiar o bloqueio dos Estados Unidos. Foram mais de 600 mil na capital e mais de 4,5 milhões no interior somando forças com o legado do líder da independência, José Martí, e do comandante Fidel Castro.
Com bandeiras imensas da Pátria, faixas e palavras de ordem em apoio à decisão de resistir aos ataques contrarrevolucionários, os trabalhadores comemoraram o seu dia reiterando a determinação de manter a unidade interna e a solidariedade com as demais nações a fim de construir um mundo de igualdade e paz.
As investidas contra a Revolução são para varrer exemplos como a saúde e a educação públicas e gratuitas, transformações que puseram fim à fome, ao desemprego, à exploração e ao analfabetismo, e reinstalar uma colônia e um prostíbulo estadunidense, a que o ditador Fulgêncio Batista se empenhava em reduzir o país.
Em seu discurso o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores de Cuba, Ulises Guilarte, enfatizou que os habitantes da ilha têm consciência de que a verdade, a razão e a justiça estão do seu lado.
O dirigente sindical apontou que o cerco estadunidense se agrava atualmente com a arbitrária reincorporação da ilha na lista do Departamento de Estado de países supostamente patrocinadores do terrorismo, com o propósito de desestabilizar o país ao agravar carências. Seu objetivo é claro, denunciou, efetivar o sonho fracassado da dominação com a destruição do regime socialista instituíto pelo povo cubano.
Membro do burô político do Partido Comunista de Cuba, Guilarte afirmou que é um completo desatino a campanha movida pelos EUA contra programas exitosos, reconhecidos em todo o planeta, como o de colaboração médica que brinda apoio à população de mais de 50 países do mundo. De forma absurda, tentam apagar os exemplos de humanismo, solidariedade e cooperação da revolução a demais países, uma solidariedade que foi exemplar na luta mundial contra a Covid.
“Celebramos a festa do proletariado global em meio a um cenário internacional complexo. O mundo sofre uma renovada e perigosa ofensiva imperialista, com expressões neofascistas que buscam redesenhar o sistema internacional, desrespeitar os princípios da coexistência pacífica e da igualdade soberana entre os Estados e reverter as conquistas de justiça e dignidade humana alcançadas pelos povos”, alertou. Neste contexto, assinalou o dirigente, “Cuba manterá sua determinação inabalável de permanecer fiel aos nossos heróis e de preservar a nação que, à custa de enormes sacrifícios e do sangue de seus melhores filhos, souberam conquistar a independência – de pé e lutando!”.
“POR CUBA, JUNTOS CRIAMOS” SOMA MAR DE GENTE
“Continuaremos sem hesitação a batalha que travamos pela consolidação da nossa liberdade, independência e justiça social; isso é confirmado com força pelo mar de pessoas que hoje inunda as praças de todo o país, com o lema ‘Por Cuba, juntos criamos’, cujo conteúdo confirma a convicção de que a principal e decisiva garantia da vitória é a unidade e a capacidade de trabalhar, inovar e fazer diferente. Nosso compromisso é com um futuro pacífico, próspero e justo, capaz de superar os desafios atuais. Um futuro de otimismo e progresso para as novas gerações, baseado no trabalho decente e na solidariedade. Esse futuro é socialista”, enfatizou.
Guilarte reiterou o mais absoluto repúdio ao genocídio perpetrado pelo governo sionista de Israel contra a população palestina de Israel, com a criminosa cumplicidade de Washington.
Em nome de todos os cubanos, Guilarte fez ecoar a solidariedade ao sindicalismo internacional e aos trabalhadores do mundo explorados devido à crise do capitalismo e suas políticas neoliberais. “Não importa o quanto o inimigo tente, ele não será capaz de esconder o fato de que esta celebração do Dia Internacional dos Trabalhadores em Cuba é uma renovada e inequívoca demonstração do apoio esmagador do heróico povo cubano à sua Revolução!”, concluiu.