As centrais sindicais, Força Sindical, CTB, CUT, UGT, CGTB, CSP-Conlutas, Nova Central, CSB e Intersindical unem forças nas manifestações e festejos do Dia do Trabalhador (1º maio) em defesa dos “Direitos dos Trabalhadores e das Trabalhadoras – Contra o Fim da Aposentadoria, por mais Empregos e Salários Decentes”.
O 1º de maio deste ano promete ser um grande ato de protesto para barrar ataques sucessivos desferidos contra os trabalhadores nos últimos anos e em especial nos primeiros meses do governo Bolsonaro, como a proposta de reforma da Previdência (PEC 06) que tramita no Congresso Nacional e a Medida Provisória 873, contra o custeio sindical, entre outras.
A manifestação na capital paulista ocorrerá no Vale do Anhangabaú e não mais na Praça da República, como as centrais haviam anunciado. Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), a mudança ocorre por recomendação de órgãos públicos, como a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e Polícia Militar, que recomendaram a mudança de local devido à expectativa de público, já que desta vez todas as centrais participarão do evento, que contará com apresentações das cantoras Leci Brandão, Maiara e Maraísa, Paula Fernandes, Simone e Simaria, Ludmilla, entre outros.
“Nossa expectativa é reunir 100 mil pessoas. Para isso, Centrais e Sindicatos estão unidos na preparação. Vamos mobilizar os trabalhadores nas portas das fábricas, no comércio e em outros locais para irem ao ato unificado”, explica Juruna.
CAMPANHA DO ABAIXO-ASSINADO TOMA AS RUAS
Durante o ato unificado das centrais, assim com nas demais comemorações de 1° de Maio que ocorrerão em outras cidades, haverá também a coleta de assinaturas para o abaixo-assinado contra a reforma da Previdência, lançado pelas centrais sindicais no final de março.
A campanha de coleta de assinaturas e esclarecimento da população sobre as maldades da PEC 06 já vem sendo feita em vários locais nas capitais e municípios do país. As centrais e sindicatos têm levado o abaixo-assinado para estações de metrô, terminais de ônibus e locais de grande circulação, assim como portas de fábricas e empresas. A ideia é que o abaixo-assinado seja entregue ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, logo após o 1º de Maio.
O secretário-geral da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Carlos Alberto Pereira, explica que a iniciativa é mais umas das ações que o movimento realiza para esclarecer a população dos retrocessos que a proposta trará caso seja aprovada.
“O abaixo assinado é mais um instrumento de mobilização e de denúncia do movimento para impedir que a reforma passe. Nossa expectativa é coletar mais de um milhão de assinaturas para serem entregues aos parlamentares”, explicou Pereira.
Não ao retrocesso social e perda dos direitos conquistados com suor e lágrimas! Não à lavagem cerebral que contaminou a muitos!