Estudo das Organização Internacional para as Migrações (OIM) aponta que pelo menos 390 pessoas perderam a vida ao tentar atravessar o mar Mediterrâneo nas primeiras semanas deste ano, contra 257 de 2017. O número representa 71% das 546 mortes de imigrantes apuradas em todo o mundo.
De acordo com a OIM, é muito difícil fazer uma averiguação exata das fúnebres cifras devido à gravidade da crise dos refugiados, da complexidade dos itinerários e das terríveis condições das viagens em que têm se lançado para driblar a crescente vigilância, pelo que os números citados são conservadores.
Assim, com as barreiras e medidas de “segurança” adotadas por diversos governos europeus, o número de imigrantes que conseguiram chegar ao continente foi reduzido no período de 10 mil para pouco mais de 7.500. Pela maior proximidade, Itália e Grécia foram os países que mais receberam “indocumentados”.
Desde 2014 até o momento, mais de 15.500 pessoas – a quase totalidade africanas – morreram tentar fugir das bombas e tiros, da fome e da miséria espalhadas pela intervenção dos Estados Unidos e seus cúmplices europeus.