“Alimentar o enfrentamento, como tem feito o presidente Bolsonaro, dificulta ainda mais o trabalho durante essa pandemia”, afirmou o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB).
“O diálogo sincero é o único caminho para, prioritariamente, preservarmos vidas e também empregos”, continuou Casagrande.
Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, criticou Bolsonaro por culpar os governadores pela crise econômica.
“Se a crise econômica fosse causada pelos governadores, por que ela existe em outros países? Quem está causando a grave crise econômica é o coronavírus. Incrível que Bolsonaro finja ignorar isso. E a responsabilidade da gestão econômica é dele”.
“Se não sabe o que fazer, renuncie”, sugeriu.
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse que “não administro o Estado pelas redes sociais. Não tenho medo de milícia digital que propaga a mentira e o ódio. Trabalho para salvar vidas. Nem tentem me intimidar. Medo não faz parte do meu dicionário”.
Ronaldo Caiado (DEM), governador de Goiás, que tentou implantar medidas mais rígidas de isolamento social contra o coronavírus, mas não conseguiu apoio no estado, lamentou a “ganância de alguns”.
“Lamento a ganância de alguns, mas não vou desistir de tentar construir uma convergência. A nossa “loucura” é salvar vidas, uma loucura fácil de ser explicada. Já alguns terão que explicar a corrupção, o uso do sofrimento das pessoas mais carentes em benefício próprio”.