Os dois grupos estavam esvaziados e foram vistos pelo helicóptero de Bolsonaro
Usando um helicóptero que, segundo os analistas, gasta muito combustível, e que custa muito caro, Bolsonaro deu mais uma voltinha neste domingo (31) para constatar, de novo, que a manifestação de seus seguidores contra a democracia e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) fracassou.
As imagens, feitas do helicóptero presidencial, constatam que o número de pessoas que segue as insanidades de Bolsonaro é muito pequena.
É sempre o mesmo grupo que se aglomera em frente ao Planalto, confirmando o que as pesquisas vêm mostrando, ou seja, uma queda de apoio geral a Bolsonaro e a manutenção de um número reduzido de seguidores fiéis.
Desta vez uma parte foi para a frente do STF xingar o ministro Alexandre de Moraes. O protesto tinha faixas com pedidos de fechamento do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e de intervenção militar.
Os manifestantes desceram pela Esplanada dos Ministérios, a maioria de carro, em direção à Praça dos Três Poderes, onde estão localizados o Congresso, o Palácio do Planalto (sede do poder Executivo), e o prédio do STF. Alguns deles optaram por se concentrar em outro ponto, no STF.
Bolsonaro voltou a caminhar diante de seus seguidores e, numa atitude que lembrou o comportamento do general Newton Cruz, outro sociopata destemperado, cavalgou pela avenida em frente ao Palácio do Planalto.
Na noite anterior, bolsonaristas organizados no grupo fascista chamado “300 do Brasil”, que foi chamado de milícia armada por procuradores, imitaram os nazistas e fizeram uma manifestação macabra em frente ao STF segurando tochas e gritando slogans ao estilo Goebbels. “Viemos cobrar, o STF não vai nos calar. Careca tocado, Alexandre descarado. Ministro, covarde, queremos liberdade. Inconstitucional, Alexandre imoral”, repetiram várias vezes.
IMITARAM NAZISTAS COM MARCHA (RIDÍCULA) DAS TOCHAS
A marcha das tochas dos nazistas foi feita depois que Hitler chegou ao poder na Alemanha. Aqui eles não seguiram a mesma sequência porque lá eles fizeram a marcha das tochas primeiro e depois a queima dos livros. Aqui, começaram “queimar” livros em governos bolsonaristas como o de Rondônia.
Uma das integrantes da milícia armada, Sara Winter, voltou a ameaçar o ministro do STF, depois de ter tido uma operação de busca e apreensão em seu endereço. “A gente vai infernizar a tua vida. A gente vai descobrir os lugares que você frequenta. A gente vai descobrir as empregadas domésticas que trabalham pro senhor. A gente vai descobrir tudo da sua vida. Até o senhor pedir pra sair. Hoje, o senhor tomou a pior decisão da vida do senhor”, ameaça a investigada.