Funcionários das Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Universidade Estadual de Maringá (UEM) avaliam entram em greve contra o calote no pagamento de salários. O Governo do Paraná não realizou o pagando dos funcionários alegando que as universidades não aderiram a um novo sistema (RH-Meta4), um software, para a gestão de folhas de pagamento. Na última segunda-feira (29), as categorias já haviam decidido por um indicativo de greve caso o governo de Beto Richa (PSDB) não pagasse – e não pagou – seus salários até o dia 31.
Para o Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (SINDIPROL/ADUEL), a decisão do Governo de que as Universidades Estaduais devem aderir ao Meta4 fere o direito de autonomia, garantido pela Constituição do Paraná, uma vez que ele poderá “utilizar a folha de pagamentos dos docentes e demais servidores como instrumento de represália e controle, como tem feito exemplarmente com os professores da rede estadual de educação”, diz o Sindicato em nota.
De acordo com o governo estadual, os pagamentos não foram efetivados porque havia inconsistências nos documentos enviados pelas Universidades, fato que a Reitoria da Universidade Estadual de Maringá desmente.