Cerca de 300 dirigentes sindicais se reuniram em reunião ampliada do Fórum Nacional de Carreiras Típicas do Estado (Fonacate) e do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), nesse final de semana (3 e 4), para discutir a conjuntura política e aprovar o indicativo de Greve Geral no dia 19.
Além disso, as lutas pela revogação da reforma Trabalhista e da Emenda Constitucional 95 (antiga PEC 55, do teto de gastos), também foram colocadas como prioridade.
O presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP), Floriano de Sá Martins, associação que tem desmentido o argumento de Temer sobre o “rombo” na Previdência, esteve presente na reunião e disse que “essa semana a imprensa acusou a ANFIP de adotar contabilidade criativa para provar que não há déficit, mas, na verdade, quem utiliza contabilidade criativa é o governo, nós fazemos o cálculo constitucional”, afirmou.
Durante a discussão, Bráulio Cerqueira, secretário executivo do Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical), argumentou que “gostaria que me demonstrassem quando a retirada de direitos gerou crescimento econômico sustentável. Não precisamos excluir para crescer. É o contrário. Precisamos crescer com inclusão. Isto é possível e necessário para a construção de uma sociedade soberana, mais justa e democrática”, disse.
A reunião também aprovou um calendário para o primeiro semestre de 2018 que inclui a luta pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e Hospitais Públicos, pela Campanha Salarial dos Servidores Públicos Federais e pelos direitos das mulheres.