O governador de São Paulo Geraldo Alckmin, pré-candidato à presidência da República pelo PSDB, afirmou que é “totalmente favorável” à privatização da Petrobrás, em evento que reuniu representantes da indústria em Brasília na quarta-feira (8).
Já em campanha, as posições de Alckmin pouco se diferem da prática de Temer. Em diversas oportunidades, o governador tucano se apresentou como ferrenho defensor da reforma da Previdência e do ajuste fiscal do atual governo.
“Claro que muitos setores da Petrobrás devem ser privatizados. Inúmeras áreas da Petrobrás que não são o core (coração), tudo isso pode ser privatizado. E se tivermos um bom marco regulatório, você pode até, no futuro, privatizar tudo, sem nenhum problema”, disse Alckmin, na presença do atual presidente da estatal, Pedro Parente, que também participou do evento com empresários.
Na campanha presidencial de 2006, na qual também foi candidato do PSDB, Alckmin, acusado de querer privatizar as maiores empresas públicas do país, – o que o fez perder intenções de voto – negou sua sanha privatista fazendo demagogia na TV trajando colete e boné com os logotipos da Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa e Correios.
Sua verdadeira intenção pode ser medida pelos anos de sua administração do estado de São Paulo, durante os quais linhas de metrô, estradas e empresas não foram poupadas.