Os Estados Unidos bombardearam a Síria no dia 7. Segundo a agência de notícias síria, SANA, o alvo da criminosa agressão foram forças populares que combatem, ao lado do exército sírio, os terroristas do Daesh (bando autodenominado Estado Islâmico) e ainda uma outra formação terrorista, a Qasad, na região oriental próxima a Deir Ezzor, ao lado do rio Eufrates.
A rede norte-americana de notícias, ABC, com base em “uma fonte militar anônima” noticiou que no ataque 100 combatentes sírios teriam morrido (o que não é confirmado pela SANA).
Segundo os sírios, o bombardeio norte-americano causou “grande dano na área atacada”.
“Os Estados Unidos revelaram o real objetivo de sua presença, não convidada, na Síria, depois de haver assegurado de que seu propósito seria derrotar a organização terrorista do Daesh”, afirmou o ministro de Relações Internacionais da Rússia, Sergei Lavrov.
“Na Síria, os americanos embarcaram em um curso que busca dividir o país. Planos para a partição da Síria existem e nós temos consciência disso”, condenou o chanceler russo.
“A presença militar ilegal norte-americana coloca em risco a materialização da segurança, e da preservação da integridade territorial síria”, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Internacionais da Rússia, Maria Zacharova.
“Essa ingerência dos Estados Unidos está desestabilizando as condições na Síria e em toda a região, principalmente pelo apoio a grupos terroristas”, destacou ainda a diplomata.
No mesmo dia, caça isralense atacou um Instituto de Pesquisa sírio a partir do espaço aéreo libanês. Segundo o Comando Geral das Forças Armadas da Síria, os mísseis disparados por Israel foram interceptados pela bateria anti-aérea Síria.
“Estas agressões ultrajantes se dão no quadro desesperado de levantar a moral das organizações terroristas em colapso na Síria”, afirma o comando militar sírio.