“Nossos atletas vão fazer a parte deles”, afirmou a atleta Ielena Isinbayeva, duas vezes medalha de ouro na modalidade salto com vara e proibida de competir sob a bandeira russa nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, depois da hostilidade à Rússia perpetrada pelo Comitê Olímpico internacional (COI).
A poucos dias o CAS inocentou 28 dos atletas banidos – na discriminação anti-russa – pelo COI. Mesmo assim os organizadores dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018, abertos em Pyongcheang, Coreia do Sul, negaram-se a convidá-los.
Ela acrescentou que “os russos com raiva e ira são impossíveis de deter, são invencíveis”, logo após a negativa da Corte de Arbitragem do Esporte (CAS), com sede em Lausanne, Suíça, de não atender à ação de 47 atletas russos que pediram que a Corte garantisse a participação deles depois da decisão do CAS inocentando 28 atletas russos da acusação de doping coletivo. A acusação que foi usada para banir a participação não só destes atletas, como também de uma delegação portando a bandeira russa. Os atletas que passaram pelos testes do COI podem participar, mas sob a bandeira neutra com a inscrição OAR (Atletas Olímpicos Russos).
O painel do CAS que julgou o apelo russo negou-se a reparar a injustiça afirmando que o convite às Olimpíadas é “uma decisão exclusiva do COI”.
“Eu lamento”, acrescentou a campeã russa, “por estes atletas limpos que foram banidos, eles nem receberam explicações sob as razões de seu afastamento. Isso é horrível, claro. Mas, infelizmente, é a realidade e eu vou definitivamente torcer por nossos rapazes e moças e eu acredito que vamos reunir o espírito vitorioso e vibrante. Eu acredito. Vamos lá Rússia! Rússia é o meu coração! Desejo a vocês sorte e grandes vitórias meu querido time!”
A Rússia decidiu que – mesmo sob a bandeira OAR – vai participar da Olimpíada com uma delegação de 169 atletas.
Ressaltando a Copa do Mundo que se realizará este ano na Rússia, o presidente Vladimir Putin lamentou a discriminação perpetrada pelo COI, sob influência norte-americana, e acrescentou que “nada disso impede que a Rússia siga sendo um país líder no esporte mundial”.