Bolsonaro indica para líder do governo ex-ministro de Temer acusado de desvio de R$ 19 milhões

Ricardo Barros, deputado federal e ex-ministro da Saúde do governo Michel Temer. Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro da Saúde do governo de Michel Temer, foi anunciado como novo líder do governo Bolsonaro na Câmara. Barros é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de improbidade administrativa.

Barros foi vice-líder e fez parte da base aliada de Dilma Rousseff. Foto: Secretaria de Comunicação – Prefeitura de Maringá

Barros também foi vice-líder do governo Dilma Rousseff na Câmara e esteve cotado para assumir o Ministério da Saúde ainda na gestão da petista.

O anúncio foi feito na quarta-feira (12), através das redes sociais. Ricardo Barros agradeceu “Jair Bolsonaro pela confiança do convite para assumir a liderança do governo na Câmara dos Deputados com a responsabilidade de continuar o bom trabalho do Líder Vitor Hugo, de quem certamente terei colaboração. Deus me ilumine nesta missão”.

A indicação de um deputado do PP para a liderança do governo faz parte da aproximação do governo Bolsonaro com setores do chamado “centrão” para ter uma base no Congresso Nacional.

Mesmo demagogicamente tomando como bandeira durante as eleições o combate à corrupção, cada vez mais o governo Bolsonaro vem mostrando sua cara e tem se envolvido com políticos e parlamentares envolvidos em casos de corrupção.

O MPF denunciou Ricardo Barros de improbidade administrativa cometida durante sua gestão no Ministério da Saúde, no governo Temer, em oito processos de compra sem licitação.

Em um dos casos, o novo líder do governo Bolsonaro autorizou que fossem pagos R$ 19 milhões para uma empresa que não entregou os medicamentos, conforme mandava o contrato.

Segundo os procuradores, Barros tinha total conhecimento do não cumprimento do contrato.

“As investigações apontaram que o favorecimento das empresas partiu do ex-ministro Ricardo Barros, que determinou que todos os processos de compra por ordem judicial passassem por seu crivo direto”, disse o MPF.

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