A suspeita sob Crivella veio à tona no dia em que foi deflagrada a Operação Hades. Na ocasião, o prefeito ligou para o celular do empresário Rafael Alves, um dos alvos, no entanto, quem atendeu foi um delegado.
O fato acendeu a suspeita de que o chefe do Executivo também estaria relacionado aos crimes investigados pela operação.
Segundo o jornal ‘O Globo’, no momento em que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil cumpria mandados de busca e apreensão na Riotur, apontada como balcão de negócios, Crivella ligou para Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves, ex-presidente do órgão.
Ao toque do celular, um dos delegados da operação, Clemente Nunes Machado Braune, da Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro, se identificou. Porém, o prefeito desligou rapidamente. Após perícia no aparelho, foi identificada na proximidade entre Crivella e Alves.
Embora não possuísse cargo na Riotur, Rafael utilizava uma sala do órgão para receber os interessados em doar dinheiro para a campanha eleitoral de Crivella em 2016.
Na manhã desta quinta-feira (10), o prefeito foi alvo de buscas e apreensão no âmbito da operação citada. Há informações de que agentes confiscaram até o telefone celular do mandatário. Veja abaixo as informações da operação: