Depois de duas mal sucedidas tentativas de demitir 10 mil funcionários, a Caixa Econômica Federal abriu, na sexta (23/02), o terceiro Plano de Demissão Voluntária (PDV) em menos de um ano.
O banco abre o programa com um número máximo de 2.964 funcionários, para tentar, caso esse número seja atingido, economizar R$ 500 milhões a partir de dezembro desse ano. As demissões são feitas a partir do Programa de Desligamento de Funcionários, que já aconteceram duas vezes em 2017, quando foram demitidos cerca de 7.200 funcionários, mesmo tendo sido estabelecida uma meta de 10.000 desde a primeira.
O Sindicato dos Bancários de Brasília (Bancários-DF) vê isso como uma tentativa de privatizar o banco e seus serviços. “O fechamento de agências e postos de trabalho, os programas sociais sendo sucateados para que os bancos privados possam tomar conta disso. É uma estratégia ampla para tirar, por exemplo, o Fundo de Garantia e o Programa de Integração Social (PIS) da Caixa”, disse o presidente do sindicato, Eduardo Araújo, em entrevista à TVT.
O programa atingirá aposentados pelo INSS até a data de desligamento; ou aptos a se aposentarem pelo INSS até 31/12/2018, ambos os casos sem exigência de tempo; e funcionários com, no mínimo, 15 anos de trabalho na Caixa.