Bolsonaro derruba Russomanno, que cai 7 pontos; Bruno lidera com 23%

Bruno Covas ultrapassa Celso Russomanno, que cai agarrado a Bolsonaro. Foto: Reprodução

A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (22) para prefeito de São Paulo trouxe uma novidade, aliás, duas: o candidato Celso Russomanno (Republicanos) caiu 7 pontos percentuais em relação à última pesquisa e está atrás do atual prefeito Bruno Covas (PSDB), que passa a liderar com 23%.  

Reprodução – TV Globo

Bruno Covas subiu dois pontos percentuais em relação à pesquisa de 8 de outubro, passando de 21% para os 23% agora. Na primeira pesquisa, dia 23 de setembro, ele tinha 20%. Em setembro, Russomanno aparecia com 29%, caiu para 27% em 8 de outubro e agora está com 20%.

Bruno Covas (PSDB): 23%

Celso Russomanno (Republicanos): 20%

Guilherme Boulos (PSOL): 14%

Márcio França (PSB): 10%

Arthur do Val – Mamãe Falei (Patriota): 4%

Jilmar Tatto (PT): 4%

Joice Hasselmann (PSL): 3%

Andrea Matarazzo (PSD): 2%

Levy Fidelix (PRTB): 1%

Marina Helou (Rede): 1%

Orlando Silva (PCdoB): 1%

Vera Lúcia (PSTU): 1%

Nenhum/branco/nulo: 13%

Não sabe: 3%

Antonio Carlos Silva (PCO) e Filipe Sabará (Novo) tiveram menos de 1%.

Veja em relação ao levantamento anterior do Datafolha, de 8 de outubro:

Covas foi de 21% para 23%

Russomanno foi de 27% para 20%

Boulos foi de 12% para 14%

França foi de 8% para 10%

Arthur do Val foi de 3% para 4%

Jilmar Tatto foi de 1% para 4%

Joice Hasselmann foi de 1% para 3%

Matarazzo se manteve com 2%

Levy Fidelix foi de 2% para 1%

Marina Helou se manteve com 1%

Orlando Silva se manteve com 1%

Vera se manteve com 1%

Antônio Carlos foi de 1% para 0%

Sabará foi de 1% para 0%

Os indecisos foram de 4% para 3% e os brancos ou nulos foram de 12% para 13%

Espontânea

Na pesquisa espontânea do Datafolha – quando os entrevistados não são informados dos nomes dos candidatos – deu o seguinte:

Bruno Covas (PSDB): 13%

Celso Russomanno (Republicanos): 11%

Guilherme Boulos (PSOL): 11%

Márcio França (PSB): 5%

Arthur do Val (Patriota): 3%

Jilmar Tatto (PT): 2%

Joice Hasselmann (PSL): 1%

Andrea Matarazzo (PSD): 1%

Outros: 4%

Branco/nulo/nenhum: 12%

Não sabe: 36%

Rejeição

No quesito rejeição, os percentuais foram os seguintes:

Celso Russomanno: 38%

Joice Hasselmann: 33%

Levy Fidelix: 26%

Bruno Covas: 25%

Guilherme Boulos: 24%

Jilmar Tatto: 23%

Filipe Sabará: 21%

Vera Lúcia: 20%

Arthur do Val: 20%

Orlando Silva: 19%

Márcio França: 16%

Antonio Carlos Silva: 15%

Marina Helou: 15%

Andrea Matarazzo: 14%

Rejeita todos/não votaria em nenhum: 5%

Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 2%

Não sabe: 4%

Os entrevistados podiam apontar mais de uma resposta, por isso a soma dos fatores apontados é de mais de 100%.

Na simulação do segundo turno Bruno Covas venceria por 48% contra 36% de Celso Russomanno (branco/nulo: 14%; não sabe: 1%)

O que explica a queda vertiginosa de Russomanno é o atrelamento da sua campanha a Bolsonaro. Segundo todas as pesquisas, é alta a rejeição de Bolsonaro na capital paulista.

De acordo com pesquisa anterior do Datafolha, 63% dos eleitores consultados disseram que não votariam de jeito nenhum num candidato que Bolsonaro apoiasse. Só 16% responderam que votariam com certeza num candidato apoiado por ele e 18% disseram que talvez votassem.

Além das declarações desastrosas do candidato do Republicanos, antigo PRB, que continuam nessa campanha. Russomano chegou a declarar que os moradores de rua não pegam Covid-19 porque não tomam banho. Recentemente disse que a Covid “não dizimou ninguém”, apesar das mais de 155 mil mortes registradas no país.

Durante a campanha eleitoral de 2012, por exemplo, ele disse que iria mudar a forma de pagamento do Bilhete Único, com cobrança de acordo com a distância e despencou nas pesquisas. Em outras palavras, quem morasse mais longe pagaria mais. O povo da periferia gastaria mais, muito mais.

Apesar de sempre começar as campanhas anteriores na ponta e cair depois, Russomanno possuía um eleitorado fiel. Mas agora nem isso está conseguindo manter com o apoio de Bolsonaro.   

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo. A margem de erro é 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Fora ouvidos 1.204 eleitores na cidade de São Paulo com 16 anos ou mais. A pesquisa foi feita nos dias 20 e 21 de outubro de 2020. Número de identificação na Justiça Eleitoral: SP-02125/2020.

O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

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