Representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Federais (Fonasefe) e do Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) entregaram ao Ministério do Planejamento ofício com as reivindicações da campanha salarial do funcionalismo.
Os servidores reivindicam correção salarial pelo índice do DIEESE, de 25,63%, para repor as perdas salariais acumuladas ao longo dos anos sem reajuste, além do cumprimento de todos os acordos firmados em 2015, ignorados pelo governo desde então.
No centro das demandas está a cobrança pela revogação da famigerada Emenda Constitucional (EC) 95/16, que congela investimentos públicos pelos próximos vinte anos, a revogação da reforma trabalhista e a reiteração contra a reforma da Previdência.
Segundo o texto entregue pelos servidores, é preciso negociar este ano os próximos reajustes, tendo em vista que o orçamento da União é definido no ano anterior e “enseja, portanto, a necessidade de que as negociações salariais para 2019 sejam discutidas e acertadas em 2018, caracterizando descaso governamental e patente descumprimento por parte do governo federal a não abertura de negociações com as entidades representativas dos trabalhadores do serviço público federal”.
A categoria busca reforçar a unidade em torno da pauta específica dos federais e das pautas que unificam toda classe trabalhadora. “A luta de um é a luta de todos”, resume Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef/Fenadsef. “Nós e nossas filiadas seguiremos nessa trincheira lutando por nossos direitos e avanços necessários para que o Brasil se veja livre da crise profunda em que foi mergulhado”, defende.