Os funcionários da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) realizaram protestos na última quarta-feira, 27, em frente à sede da companhia, em Belo Horizonte, contra o leilão de quatro usinas da empresa. A venda das hidrelétricas ocorreu na manhã do mesmo dia, em São Paulo (ver matéria na página 2).
Durante o protesto, centenas de manifestantes fecharam a pista da Avenida Barbacena em frente à Cemig. As pessoas traziam consigo faixas e cartazes, e gritavam palavras de ordem como “Fora Temer”, além de fazer acusações de que o governo “querer vender o Brasil”. No panfleto distribuído pelos trabalhadores no ato, os manifestantes denunciavam que “a venda das usinas vai repercutir em aumento na conta de luz e do desemprego, pois a estatal vai perder metade da capacidade de geração de energia”.
O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro) afirmou que a privatização das usinas de Miranda, Jaguará, Volta Grande e São Simão “fere os interesses soberanos do Brasil como Estado Nação, ao transferir para grupos estrangeiros o controle da geração de energia, dos rios e reservatórios d’água que compõem o complexo hidroelétrico leiloado”, denunciou entidade.