
Prefeito Alexandre Kalil também analisa a compra da vacina Pfizer, desenvolvida pelo Instituto Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro, em parceria a Universidade de Oxford, no Reino Unido
A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou que firmou acordo com Instituto Butantan, de São Paulo, para que a vacina CoronaVac esteja garantida para os moradores da capital mineira “tão logo seja aprovada”.
A vacina, que ainda aguarda aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), vem sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Butatan.
“O prefeito [Alexandre Kalil] falou com o presidente [do Butantan] Dimas Covas e com o governador [de São Paulo, João] Dória”, afirma comunicado da Prefeitura.
Como vem ocorrendo com praticamente todos os governos de estados e municípios do país, preocupados em garantir a imunização de seus moradores o mais rápido possível, e diante das indefinições e atraso do Governo Federal em relação à vacinação dos brasileiros, o prefeito Alexandre Kalil anunciou que também analisa a compra da vacina Pfizer, desenvolvida pelo Instituto Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro, em parceria a Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Para tanto, a Prefeitura fechou acordo com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que vai disponibilizar três super-freezers para garantir o armazenamento da Pfizer – que precisam ser guardadas a -70º C -, caso ela também esteja disponível e ocorra algum imprevisto em relação ao Ministério da Saúde.
Em nota, a Prefeitura reafirmou “a expectativa de poder contar com o Programa Nacional de Imunização, coordenado pelo Ministério da Saúde, independentemente de qual vacina seja aprovada. No entanto, caso as vacinas do Butantan ou da Pfizer estejam disponíveis primeiro, a Prefeitura conta com as parcerias para iniciar a imunização dos grupos de risco o quanto antes”.