Apesar de liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), na última sexta (02), a favor dos patrões e exigindo o encerramento de greve, os vigilantes do Distrito Federal, em assembleia, decidiram por unanimidade continuar a paralisação reivindicando direitos.
A categoria pede reajuste de 3,1% no salário e 6,8% no auxilio alimentação, além da manutenção de planos de saúde e seguro de vida. Apesar das diversas tentativas de negociação, a proposta de reajuste por parte das empresas e do sindicato patronal é de 2%, o que para os funcionários é “inaceitável”.
“Se os patrões, empresários de bem, se manifestarem e quiserem assinar essa convenção hoje, nós vamos assinar e acabar com a greve”, disse Paulo Quadros, presidente do Sindicato (Sindesv-DF) em entrevista. “Os vigilantes de Brasília vão recorrer na decisão da Justiça mandando a gente voltar [a trabalhar]. [Enquanto isso,] Greve por tempo indeterminado”, afirmou o sindicalista.
Alguns hospitais suspenderam as visitações, ao passo que ambulatórios e centros de saúde com menos de 30% dos vigilantes estão fechados por fragilidade na segurança. Bancos e parques também tiveram o atendimento suspenso. Até o fechamento desta matéria, não havia terminado a assembleia convocada para o dia 5 para avaliar a greve e pensar nos próximos passos do movimento.