Jair Bolsonaro informou para o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que apoiará Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o candidato do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), à presidência da Casa em fevereiro.
O encontro foi pedido pelo próprio Fernando Bezerra para se queixar dos mimos do governo a Davi Alcolumbre e seu candidato.
No último dia 30, Bolsonaro reforçou o convite para que Davi Alcolumbre integre seu governo e deixou em aberto para o presidente do Senado quatro pastas: Minas e Energia, Secretaria de Governo, Desenvolvimento Regional e Saúde.
O partido Republicanos, do senador Flávio Bolsonaro (RJ), declarou na sexta-feira (8) a adesão à campanha de Rodrigo Pacheco.
O MDB terá candidato único, embora ainda não decidiu quem será o nome da legenda. Os postulantes são o próprio Fernando Bezerra, Eduardo Braga (AM), Eduardo Gomes (TO) e Simone Tebet (MS). O partido discute apoios com outros partidos, entre eles o PSDB.
Mas integrantes do PSDB resistem aos nomes de Fernando Bezerra e Eduardo Gomes porque são atrelados ao governo. Os dois são líderes do governo no Senado e o outro é líder no Congresso, respectivamente.
“Eles vão precisar decidir o que fazer. O importante é que seja uma pessoa mais independente, que o Senado fique à altura. Não dá para ficar submisso ao Executivo ou apenas carimbando medida provisória”, disse o líder em exercício do PSDB no Senado, Izalci Lucas (PSDB-DF).
Para que um candidato seja eleito presidente do Senado precisa ter o apoio de 41 dos 81 senadores. A eleição será presencial.