A Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) defendeu que o sigilo de 100 anos sobre a carteira de vacinação de Jair Bolsonaro está previsto na Lei de Acesso à Informação.
Depois que Jair Bolsonaro divulgou que não irá se vacinar contra o coronavírus, a revista Época pediu acesso à sua carteira de vacinação, através da Lei de Acesso à Informação, mas foi negado.
Segundo a Secom, “o tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais”.
Por isso, resolveu colocar sob sigilo pelos próximos 100 anos a carteira de vacinação de Jair Bolsonaro.
Jair Bolsonaro teve a mesma postura quando fez os primeiros testes para saber se estava infectado pelo coronavírus ou não. Seus testes foram feitos com nome e documentos falsos para que o resultado não fosse divulgado.
Depois, negou o acesso ao documento alegando ser de conteúdo íntimo.
O PT entrou com uma Ação Popular no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que o sigilo sobre a carteira de vacinação de Jair Bolsonaro deixe de existir.