Os trens pararam por toda a Espanha no Dia Internacional da Mulher, devido à greve convocada pelas mulheres. Por todo o país, mulheres que fazem o trabalho doméstico não pago, também fizeram greve.
A paralisação, denominada “Greve Feminista” para denunciar a discriminação sexual e a violência doméstica, repercutiu por todo o país e uma multidão se reuniu em Madrid.
As Centrais Comissiones Obreras e União Geral dos Trabalhadores, UGT, e mais dez sindicatos participaram ativamente do protesto que incluiu a paralisação do metrô de Madrid.
Além das greves de um dia nos trens e metrôs, houve paralizações parciais em diversas fábricas espanholas.
As prefeitas de Madrid, Manuela Carmena, e de Barcelona, Ada Colau, além da atriz Penelope Cruz participaram das atividades do 8 de Março na Espanha.
“Não aceitamos condições inferiores de trabalho ou recebermos menos do que os homens pelo mesmo trabalho. Por isso, estamos convocando a greve”, diz o manifesto que convocou a Greve Feminista.
O Partido Popular, do primeiro-ministro Mariano Rajoy, se declarou contra a greve alegando que era coisa de “mulheres elitistas que não vivem os problemas do cotidiano do conjunto das mulheres”.
As argentinas tomaram as ruas em Buenos Aires para denunciar que além do trabalho com salários desiguais entre homens e mulheres e de que a maioria das mulheres que trabalham ainda têm que arcar com o trabalho doméstico, enfrentam as condenáveis demissões em massa, medidas de arrocho, ataque aos direitos previdenciários e trabalhistas, que partem do governo de Maurício Macri e afetam as trabalhadoras e trabalhadores do país.
As mulheres sauditas, que até há pouco estavam proibidas até de dirigir, entre outras restrições discriminatórias realizaram uma corrida com a participação feminina na cidade de Jeddah.
“Fizemos algo tão divertido pela primeira vez. É incrível ser uma mulher e ter este poder, e ser capaz de fazer o que queremos e o que amamos”, disse Hala al-Dakheel, uma das participantes da atividade saudita.
Na Índia, país que registra 40 mil estupros, entre outros crimes sexuais, e violência doméstica muito elevada, houve manifestações de mulheres contra a violência.
As mulheres turcas também tomaram as ruas em Istambul e outras 13 cidades, contra a desigualdade entre os sexos, desafiando o Estado de Emergência que proíbe manifestações desde 2016.
Em Londres, Paris e Bruxelas, as mulheres desafiaram o frio e ocuparam as ruas contra a discriminação e a desigualdade salarial entre os sexos.
Como deve ser a comemoração do dia da mulher nos países islâmicos como Irã, Arábia Saudita, Afeganistão, etc….?
No Afeganistão está uma maravilha, depois que os americanos chegaram. Agora, leitor, levantar aspectos atrasados de países islâmicos, não resolve o problema de que não são esses aspectos atrasados que fazem com que a reação deteste os árabes progressistas. Até porque sempre se poderá lembrar que Israel é uma teocracia, onde até hoje a religião não foi separada do Estado – algo que nós, aqui no Brasil, fizemos em 1889.
Pergunte a uma feminista se o marido pode mandar na mulher. Agora pergunte se o chefe pode mandar na funcionária. Nenhuma forma de discriminação terá fim enquanto houver propriedade privada, pois é aí que começam nossos problemas. Engels já nos mostrou isso há bastante tempo.
Por que países islâmicos podem ser teocráticos e Israel não? Se houve separação entre o clero e Estado no Brasil o que tem a ver com Israel? Vocês tem uma obsessão com Israel chegando às raias da patologia. É uma doença psiquiátrica.
Não, leitor. Você é que tem uma paranoia com os islâmicos. A ponto de achar justo um Estado teocrático, contanto que seja o israelense.
Vocês escreveram que o Brasil separou religião do Estado mas nem por isso o Brasil é um Estado laico. Só o fato de as instituições governamentais terem crucifixo em suas dependências cai por terra de ser laico. Entendo como Estado laico instituições públicas não ter símbolos de qualquer religião. As privadas cada um coloca o que quer, mas as públicas não, pois representa todo o povo do país e não uma parcela do povo.
Quer dizer que ter um crucifixo na parede é prova de que o Estado não está separado da Igreja? Papagaio! Supomos, então, que ter o quadro de D. Pedro a cavalo, proclamando a Independência, significa que o Estado não está separado da cavalaria ou do hipismo…