O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), criticou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e Temer, afirmando que é preciso sair do “discurso fácil” e ter coragem de dizer que, não apenas o Estado do Rio, mas o governo federal também está falido. Ele disse que o país “só não quebra porque pode emitir dívida ou emitir dinheiro”.
“Se nada for feito, em um momento rápido, vamos voltar a um período pré-1994, da hiperinflação, de um País sem expectativa, com a pobreza crescendo de forma permanente, e tenho certeza que não é isso que queremos”, disse.
As críticas do presidente da Câmara ocorreram na última sexta-feira (9), um dia após o lançamento de sua pré-candidatura à presidência da República. Até então, Maia sempre esteve afinadíssimo com a agenda do Palácio do Planalto, viabilizando a aprovação de todas as matérias contra o povo – como a famigerada “reforma” trabalhista – encaminhadas por Temer e Meirelles à Casa.
Agora, que entrou na disputa presidencial, mudou o discurso como se nada tivesse feito para ajudar o desmonte do país pela corriola de Temer.