Os cerca de 3 mil estivadores avulsos e vinculados que trabalham no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, voltaram a realizar paralisação de 24h nesta segunda-feira (12). O Sindicato dos Estivadores (Sindestiva) também organizou uma caminhada pelo Centro de Santos.
A categoria reivindica a manutenção do mercado de trabalho, o não extermínio dos trabalhadores avulsos nos terminais, além de reajuste salarial de 10%. De acordo com o presidente do Sindicato dos Estivadores (Sindestiva), Rodnei Oliveira, o Nei, a paralisação afeta os navios atracados no Porto. “Cerca de 80% dos navios atracados, que precisam da nossa mão de obra, não vão rodar hoje”, explica.
Durante a passeata, que foi da sede do sindicato até à sede do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), Rodnei explicou que “hoje a categoria coloca sua indignação sobre a postura da classe patronal na mesa de negociação. Desde o ano passado (o Sopesp) quer impor a pauta (deles). Por isso estamos realizando a greve de 24 horas com essa passeata”.
A categoria aprovou a pauta em 27 de dezembro e enviou ao Sopesp no começo de janeiro. A data-base dos estivadores vence este mês. Em 26 de fevereiro, os estivadores já haviam feito uma primeira passeata pelas ruas do bairro Paquetá, também com paralisação de 24h.