O embaixador chinês no Conselho de Direitos Humanos da ONU, Chen Xu, rechaçou de forma peremptória as acusações infundadas e cínicas contra seu país apresentadas pelos Estados Unidos e alguns vassalos, e exortou “esses países a fazerem esforços reais para resolver seus próprios problemas de direitos humanos, participarem do diálogo e da cooperação internacional sobre direitos humanos de maneira justa, objetiva e construtiva e pararem de interferir nos assuntos internos de outros países apenas para servir à sua própria agenda política sob o pretexto dos direitos humanos”.
Abaixo, o texto completo da declaração do embaixador Chen Xu, feita no dia 24.
“Senhora Presidente,
No segmento de alto nível, Reino Unido, União Europeia, Alemanha, Estados Unidos, Canadá e alguns outros abusaram da plataforma do Conselho de Direitos Humanos para fazer acusações infundadas contra a China e interferir nos assuntos internos da China, a que a China se opõe fortemente e rejeita categoricamente.
A China tem como meta a aspiração das pessoas por uma vida melhor e se esforça para o desenvolvimento abrangente e coordenado dos direitos econômicos, sociais e culturais, bem como dos direitos civis e políticos. Realizações notáveis foram alcançadas na China, incluindo a erradicação da pobreza extrema. Os 1,4 bilhão de chineses, como senhores de seu país, estão vivendo uma vida segura e feliz, desfrutando de equidade, justiça, desenvolvimento e prosperidade.
Pessoas de todos os grupos étnicos, unidos como um, estão embarcando em uma nova jornada de construção plena de um moderno país socialista. Essa é a maior prática de direitos humanos e a maior conquista em direitos humanos, da qual temos profundo orgulho.
Fazendo vista grossa aos fatos, certos países fabricaram e espalharam mentiras sobre Xinjiang, Tibete e Hong Kong, na vilipendiação da China. Seus atos, que vão contra a justiça e a consciência humana, têm despertado forte indignação no povo chinês. Suas tentativas de difamar a China, minar a estabilidade da China e conter o processo de desenvolvimento da China não vão a lugar nenhum.
O que eles fizeram apenas expôs totalmente o fato de que, para eles, os direitos humanos nada mais são do que uma ferramenta de manipulação política.
Se esses países realmente pretendem promover e proteger os direitos humanos, eles não deveriam ter começado guerras ao redor do mundo que causaram incontáveis baixas de civis, famílias desfeitas e deslocamentos. Eles não deveriam ter protegido soldados que cometeram crimes de guerra no exterior e matanças incessantes de civis inocentes. Eles não deveriam ter interferido nos assuntos internos de outros países e minado a vida pacífica de seu povo.
Se eles realmente pretendem promover e proteger os direitos humanos, eles devem fornecer assistência técnica e financeira adequada aos países em desenvolvimento para ajudá-los a alcançar o desenvolvimento sustentável, reduzir a divisão Norte-Sul e erradicar a pobreza e a fome em uma escala global. Eles devem levantar imediatamente o sistema unilateral de medidas coercitivas contra os países em desenvolvimento e abandonar o “nacionalismo” das vacinas para assegurar a distribuição global justa das vacinas.
Se eles realmente pretendem promover e proteger os direitos humanos, eles devem colocar a vida em primeiro lugar e tomar medidas eficazes para prevenir e controlar a pandemia Covid-19, em vez de passar a responsabilidade e transferir a culpa.
Eles devem abordar os problemas de direitos humanos profundamente enraizados, como discriminação racial, disparidade de riqueza, injustiça social e violência policial, proteger os direitos dos refugiados e migrantes e fechar centros de detenção de imigração onde os migrantes são submetidos a tratamento desumano.
A China exorta esses países a fazerem esforços reais para resolver seus próprios problemas de direitos humanos, participarem do diálogo e da cooperação internacional sobre direitos humanos de maneira justa, objetiva e construtiva e parem de interferir nos assuntos internos de outros países apenas para servir à sua própria agenda política sob o pretexto dos direitos humanos.
Obrigado, senhora presidente”.