Há mais de uma semana em greve, os professor da rede estadual de Minas Gerais ocuparam, na quinta (15), rodovias e fizeram grande assembleia da categoria em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Os servidores reivindicam o cumprimento do acordo firmado em 2015 com o governador Fernando Pimentel (PT), que previa reajustes no salário em 2016, 2017 e 2018. Além disso, o sindicato também questiona o parcelamento dos salários, do 13º salário, a ausência de repasses para o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), passivos da carreira, férias-prêmio para quem aposentou, entre outros itens.
Durante a manhã, em manifestação, a categoria interditou dois pontos da BR-040 e a BR-381. Já no período da tarde, organizaram uma assembleia que definiu pela continuidade da greve. No fim, os manifestantes se uniram aos atos que exigem a investigação do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Pedro.
O secretário de Educação em exercício admitiu que os reajustes prometidos anteriormente para o salário dos professores em 2017 e 2018 estão atrasados, com base no acordo de 2015, sob a justificativa de que a situação financeira não permite.
A categoria segue mobilizada, com uma nova assembleia marcada para a próxima quinta (22).