O governador do Maranhão destacou que na pandemia isso está muito claro. “Dependendo de como você gerencia o dinheiro público, você produz resultado A, B, C, ou D”, afirmou
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou na quinta-feira (7), em entrevista ao advogado Tarso Violin, do Instituto Edésio Passos, que não existe contradição entre saúde e economia e que a escolha nas eleições é sempre muito importante. “É falsa esta ideia que tanto faz votar em A, B ou C. [Escolher um candidato] faz uma imensa diferença. E nós estamos vendo isso do pior modo”, disse ele, numa crítica às insanidades de Bolsonaro.
“Eu menciono à guisa de exemplo o fato de o nosso estado, que tem indicadores sociais muito desafiadores, todos sabem, não é uma das maiores economias do país, é onde vivem sete milhões de pessoas, marcado por históricas desigualdades sociais, e ao mesmo tempo está entre aqueles de menor taxa de mortalidade pro coronavírus no Brasil”, destacou o governador.
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Flávio Dino resgatou, ao falar das decisões na pandemia, a máxima de que governar é definir prioridades. “[O Maranhão possui] um modelo de gestão que busca todos os dias densificar, vivenciar o princípio da eficiência e da economicidade. Então, eu acho que essa é uma lição: o emprego dos recursos públicos e você ter um aparato administrativo, um aparato técnico sintonizado com a principiologia constitucional, salvar vidas”, disse ele.
“Essa é a resposta mais cabal que eu posso dar. Dependendo de como você gerencia o dinheiro público, você produz resultado A, B, C, ou D e, portanto, é absolutamente falsa esta ideia que tanto faz votar em A, B ou C, porque basta consultar os indicadores atinentes ao coronavírus no Brasil”, disse o governador. “Desde o início eu tenho destacado que só há um jeito sério de cuidar de economia e empregos: é enfrentando a pandemia. Quem enfrenta a pandemia de verdade é que, de fato, está protegendo a economia”, acrescentou.
“Se você pegar a nossa taxa de investimentos públicos, receita, corrente líquida, em 2020 novamente foi uma das maiores do país. Ou seja, nós conseguimos manter uma rede estadual hospitalar gigantesca, multiplicamos por três, quatro, cinco para atender a sobre demanda e ao mesmo tempo fizemos obra, e por isso terminamos o ano de 2020 em primeiro lugar no Nordeste e em sexto lugar no Brasil na geração de emprego, segundo o Ministério da Economia. Então eu aludiria isso, não há contradição entre saúde e economia e você só pode cuidar da economia e emprego, enfrentando a pandemia”, afirmou.
Com informações do Instituto Edésio Passos