O cúmplice de Temer, João Batista Lima Filho, preso na última quinta-feira (29) durante a Operação Skala, alegou, mais uma vez, falta de “condições de saúde” para prestar depoimento. O depoimento deveria ter ocorrido na sexta (30).
Segundo o advogado Cristiano Benzota, que defende o coronel Lima preferiu reservar-se ao direito de ficar em silêncio e negou todas as acusações.
“Em decorrência do quadro de saúde que ele mantém, e da própria circunstância de estar aqui hoje acautelado, ele não revelou condições psicológicas e físicas de prestar seu depoimento”, afirmou o advogado.
O coronel chegou à sede da PF na capital paulista na quinta à noite, depois de passar mal no momento em que foi preso. Alegando mal estar, foi levado para o Hospital Albert Einstein, mas teve alta logo no início da noite.
A Polícia Federal tenta ouvir o coronel desde junho de 2017, mas ele apresenta sucessivos atestados de saúde em resposta às intimações. Ele foi convocado depois das colaborações de executivos da J&F.
Lima é suspeito de ligação com esquema de propinas no porto e Santos e arrecadação de recursos ilícitos para o presidente Temer, de quem é amigo.