“Tivemos muitos casos de arrepiar e agora vem esse escândalo de R$ 1,6 bilhão da compra da vacina Covaxin”, destaca o ex-governador
“Há alguns dias eu postei um vídeo dizendo que era uma ingenuidade, ou autoengano imaginar que a corrupção havia diminuído após Bolsonaro. Eu dizia que ela estava apenas se escondendo melhor”, afirmou Ciro Gomes, em vídeo divulgado em suas redes sociais.
“Confesso que quem estava sendo ingênuo era eu. Porque muitos casos escabrosos já estavam botando a cabeça de fora e agora a farsa explodiu de vez. Já havia acontecido a venda sem licitação da carteira de créditos do Banco do Brasil, ela valia R$ 2,9 bilhões e foi entregue por apenas R$ 271 milhões”, acrescentou.
“A venda sem licitação da empresa TAG, de gasodutos da Petrobrás, pelo mesmo valor que a empresa compradora receberá da própria Petrobrás em apenas três anos de aluguel desse mesmo gasoduto. A venda criminosa e também sem licitação da Refinaria Landulpho Alves por metade do seu valor”, denunciou Ciro.
“E muitos e muitos outros casos de arrepiar. Na sequência se escancarou a bandidagem de Ricardo Salles no Ministério do Meio Ambiente, que fazia até contrabando de madeira. Um ministro acusado de contrabando. Acham pouco? E agora vem esse escândalo de R$ 1,6 bilhão da compra da vacina Covaxin”, afirmou o presidenciável do PDT.
“Eu não quero cansar vocês com dezenas de outros casos suspeitos, sem falar da compra de uma mansão de R$ 6 milhões pelo filho do presidente que ganha R$ 25 mil por mês. Nem do roubo de gasolina e de salários de funcionários que Bolsonaro fazia quando era deputado e que ensinou os filhos a fazerem o mesmo. E aí eu pergunto, meu amigo, minha amiga, isso vai ficar assim? O Brasil vai assistir tudo isso de braços cruzados. Não se pode nem usar aquela velha metáfora de que agora o rei está nu. Porque ele sempre esteve nu, mas com o corpo coberto de lama. Não viu quem não queria ver”, completou.