
O presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), defendeu que Jair Bolsonaro “tem que responder” pela denúncia do esquema de rachadinha em seu gabinete quando era deputado.
“Mas agora vou dar um conselho ao presidente: Não vai fazer como fez com o deputado Luis Miranda que acusa o presidente de ter envolvimento e, em vez do presidente responder o que Luis Miranda falou, ele ataca a CPI e ataca outros órgãos de comunicação. Mas o fato determinante, que é a acusação, ele se esquiva com aqueles discursos superficiais e com palavras de ordem superficiais que não levam o Brasil a lugar nenhum, pelo contrário tem levado o Brasil ao fundo do poço”.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) disse que “os fatos narrados são graves e exigem apuração imediata”. “Ninguém está acima da lei”
“Apresento hoje o pedido de CPI da Rachadinha”, anunciou em suas redes sociais.
Em resposta a um internauta que disse que uma CPI da Rachadinha poderia atrapalhar as investigações da CPI da Pandemia, Vieira disse que “entendo que os fatos são graves e exigem uma apuração séria, que o Senado pode realizar sem prejuízo de suas outras atividades, inclusive a CPI da COVID”.
O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) também acredita que Jair Bolsonaro era o chefe dos esquemas criminosos no seu gabinete e no de seus filhos.
“Ele chefiou o esquema, que deve ser investigado, e este se espalhou para os mandatos dos filhos. Havia mesmo um exótico rodízio de funcionários entre eles.
Portanto, Bolsonaro, além de genocida, pode ser chamado de político ladrão”.
“Bolsonaro foi deputado por 30 anos, colocou os filhos na política e transformou os cargos em indústria de desvio de desvio de dinheiro público através do que se popularizou como ‘rachadinha’”, concluiu.
O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) também acredita que Jair Bolsonaro era o chefe dos esquemas criminosos no seu gabinete e no de seus filhos.
“Ele chefiou o esquema, que deve ser investigado, e este se espalhou para os mandatos dos filhos. Havia mesmo um exótico rodízio de funcionários entre eles.
Portanto, Bolsonaro, além de genocida, pode ser chamado de político ladrão”.
“Bolsonaro foi deputado por 30 anos, colocou os filhos na política e transformou os cargos em indústria de desvio de desvio de dinheiro público através do que se popularizou como ‘rachadinha’”, concluiu.
O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), líder do Movimento Brasil Livre (MBL), comentou o esquema de corrupção do presidente: “Bolsonaro tirou dinheiro do povo. Se isso não é corrupção…”.
“Esse dinheiro dado aos assessores não é da família, é público, orçamento das respectivas casas legislativas. Bolsonaro tirou dinheiro do povo, que poderia ser eventualmente enviado para áreas essenciais, para colocar no próprio bolso e enriquecer”, disse Kim.
Áudios da ex-cunhada de Jair Bolsonaro, Andrea Siqueira Valle, mostram que Jair Bolsonaro demitiu seu irmão, André Siqueira Valle, porque ele só entregava entre R$ 2 mil e R$ 3 mil de seu salário, enquanto Bolsonaro exigia R$ 6 mil.
“O André deu muito problema porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6 mil, ele devolvia R$ 2 mil, R$ 3 mil. Foi um tempão assim até que o Jair pegou e falou: ‘Chega. Pode tirar ele porque ele nunca me devolve o dinheiro certo’”, diz Andrea no áudio obtido pelo UOL.
Kim Kataguiri disse que os áudios confirmam que era Jair Bolsonaro quem comandava a rachadinha nos gabinetes de seus filhos;
“Fabrício Queiroz”, que organizava o esquema criminoso no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), “ é amigo de infância não de Flávio, era homem de confiança não de Flávio, mas de Jair Bolsonaro. Estava na casa do advogado de Jair Bolsonaro”.
“Quatro dos funcionários sacavam 100% do salário enquanto estavam empregados no gabinete de Jair Bolsonaro e todas as pessoas envolvidas eram pessoas de relacionamento pessoal de Jair Bolsonaro. Ele era o grande chefe da quadrilha de desvio de dinheiro público, não tenho a menor dúvida disso”, afirmou.
O deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) concorda com Kim sobre Jair Bolsonaro ser o chefe da corrupção da família. “Os áudios revelados são uma bomba, porque envolvem diretamente Jair Bolsonaro, chamado pelos demais de 01, na roubalheira. Nada acontece nos gabinetes dos filhos sem a autorização do patriarca da família. É assim que as máfias funcionam”, pontuou.
Bolsonaro: caso o esquema de rachadinhas venha ser apurado você será enquadrado no parágrafo primeiro do Código Penal Brasileiro (Peculato Furto)