O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo intensificou, nesta semana, a mobilização dos trabalhadores nos locais de trabalho para que se somem às manifestações contra o governo Bolsonaro, convocadas para o próximo sábado (24).
Com reuniões e panfletagens, o sindicato busca reforçar a importância da “luta pelo Fora Bolsonaro, pelo auxílio de R$ 600, pela vacina para todos, contra a reforma administrativa e contra o desemprego e a carestia, além de manifestar a indignação por causa das mais de 540 mil mortes, centenas de milhares das quais poderiam ter sido evitadas”.
“O Brasil vive um momento difícil e trágico com o descaso do governo com a saúde, com uma nefasta política econômica com o aumento do desemprego e falta de renda, enquanto os preços dos alimentos, combustíveis, gás de cozinha e energia não param de subir, deixando a vida de nosso povo em uma condição de extrema vulnerabilidade”, diz documento distribuído pelo sindicato aos trabalhadores.
Em nota conjunta, as centrais sindicais também buscam reforçar as mobilizações contra o governo Bolsonaro e repudiam os ataques do governo às liberdades democráticas. “Só o povo em massa nas ruas vai impedir que se concretizem as aventuras autoritárias que o presidente tem insinuado, como a de que pode impedir a realização das eleições de 2022 ou não aceitar o resultado das urnas eletrônicas em caso de derrota”, diz nota das centrais.
Na capital paulista, o movimento sindical constituirá um bloco unitário concentrando em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na avenida Paulista. Os sindicalistas lembram ainda a necessidade do uso de máscaras, álcool em gel e da manutenção da distância de pelo menos dois metros entre as pessoas durante o ato.
“É hora de deixar claro que não aceitamos mais um governo incompetente, desumano, corrupto e genocida”, conclamam as centrais.