“O nosso Partido Pátria Livre (PPL) tem dentro de si um grande compromisso com a defesa dos direitos humanos. Num país como o nosso, em que um quarto da população padece de algum tipo de deficiência, nós representarmos vocês nesse momento tão difícil da vida nacional é uma honra para todos nós”, afirmou o ex-deputado João Goulart Filho, no ato, realizado em São Paulo neste domingo (08), em que o pré-candidato a presidente pelo PPL recebeu o apoio do PAIS (Partido da Acessibilidade e da Inclusão Social).
Depois de dizer que o PPL é um partido de resgate das tradições de inclusão social e dos direitos sociais, Janguinho, como é chamado o pré-candidato do PPL, disse que pretende incluir em seu programa de governo as principais aspirações do movimento por mais acessibilidade e inclusão. Ele defendeu também a mudança do modelo econômico “que tantos males tem feito ao Brasil”. “Temos o compromisso de mudar os rumos de nossa Pátria”, destacou.
“O Pátria Livre traz em sua história a inclusão das verdadeiras lutas pela emancipação política, social e democrática do nosso país. Nós trazemos dentro da proposta do Nacional Desenvolvimentismo a visão de que os nossos orçamentos sejam usados em benefício da população brasileira, em benefício do pequeno e médio empresário”, apontou João Goulart.
“Temos que fazer as reformas que não foram feitas, a reforma agrária, a reforma urbana, a reforma tributária. Temos que limitar a remessa de lucros da empresas multinacionais. Essas empresas que muitas vezes ficam devendo multas enormes em nosso país, ao nosso povo, e continuam remetendo cinco, seis vezes mais para o exterior”, denunciou.
“Vejam os casos das teles que operam hoje aqui depois que a Embratel foi criminosamente vendida no governo Fernando Henrique, nós ficamos com quatro teles, uma espanhola, uma italiana, uma mexicana e uma francesa remetendo lucros nos últimos quatro anos de R$ 35 bilhões. No mínimo eles tinham que pagar as multas antes de remeter esse lucro pra fora”, prosseguiu.
“Nós do PPL vamos mostrar a nossa cara para quem quiser escutar. Nós somos contra as privatizações dos setores básicos dos quais que depende a economia popular de nosso povo. Nós somos contra qualquer intervenção do capital americano, do capital multinacional, de oligopólios e monopólios em detrimento da economia de nosso povo. Temos que defender todos os setores sociais do Brasil e o PAIS representa uma parcela importante da nossa gente”, disse João Goulart.
O pré-candidato do PPL disse que as nossas empresas têm que ser defendidas. “Nossos pequenos e médios empresários estão a mercê dessa crise por não conseguirem créditos. E não conseguem porque o nosso BNDES está aí a financiar multinacionais ou a financiar empresas que queriam ser multinacionais aqui no Brasil com compras enormes de políticos brasileiros”, observou.
“Temos que mudar a lei eleitoral que nos levou a essa situação”, defendeu. “Temos que mudar o sistema de acesso ao nosso parlamento. Temos que proteger o povo brasileiro disso que nós estamos vendo. Os grandes partidos fizeram um fundo eleitoral de um bilhão e setecentos milhões de reais que vão para lá onde estão os mais de trezentos parlamentares que devem à Justiça e querem se proteger para ter uma Justiça especial e para não irem presos”. “Nós queremos mudar o Brasil”, completou João Goulart.