China se destaca como o país a obter o maior número de medalhas de ouro, até esta quinta-feira (29), às seis da manhã, horário de Brasília. O 14º ouro veio com a vitória da equipe chinesa no nado livre, revezamento 4X200. Junxuan Yang, Muhan Tang, Zhang Yufei e Bingjie Li completaram a prova com o tempo de 7:40:33 batendo o recorde mundial que pertencia a um equipe da Austrália de 7:41:50 em competição de 2019.
Com mais esta conquista, o país socialista assegura o melhor resultado até aqui e se coloca à frente, em termos de medalhas de ouro, do anfitrião, Japão e dos Estados Unidos, ambos com 13 medalhas.
A Rússia, apesar da campanha de desclassificação, que fez o país sofrer punição por suposto dopping generalizado, não podendo se apresentar com o nome do país nos uniformes do atletas, além de outras restrições, enviou uma delegação que tem brilhado e se coloca entre os cinco primeiros países com 7 medalhas de ouro conquistadas até o momento.
Quando os atletas russos se emocionaram ao conquistar o ouro por equipes masculinas na ginástica artística na segunda-feira (26) – pois já se haviam passado 25 anos daquela vitória em Atlanta 1996 – com o hino de seu país proibido de ser executado, assim como a bandeira de ser erguida, ouviram no alto do pódio uma música de Tchaikovski, o seu “Concerto para piano e orquestra nº 1”. Para se ter uma ideia da dura disputa na prova, a Rússia obteve 262.500 pontos, o Japão, medalha de prata, fez 262.397 e a China completou o pódio com o bronze, somando 261.894.
Da mesma forma, na prova por equipes femininas de ginástica artística, a Rússia ficou com um título que não era seu há 29 anos, quebrando a hegemonia estadunidense desde então. Foram 169,528 pontos contra os 166,096 da prata dos EUA e 164,096 da Grã Bretanha, que amedalhou o bronze.
Já é a sétima vez que isso ocorre em Tóquio, onde os atletas russos conquistaram 25 medalhas (7 de ouro, 11 de prata e 8 bronze) até agora e ocupam o 5º lugar em medalhas de ouro e o 3º no quadro geral, atrás apenas da China e Estados Unidos por este critério.
CHINA ACERTA NA MOSCA
A primeira medalha de ouro da Olimpíada saiu no Campo de Tiro Asaka, e ela ficou com a China pela precisão de Qian Yang na prova de carabina à 10 metros do tiro esportivo. Além da vitória, a jovem acertou na mosca: com 251,8 pontos, bateu o recorde olímpico da prova. Anastasiia Galashina, do Comitê Olímpico Russo (251,1 pontos) e Nina Christen, da Suíça (230, 6 pontos) estiveram ao seu lado no pódio.