A norte-americana Boeing emprega nova ofensiva para obter a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), e com isto ter acesso ao quadro dos 4 mil engenheiros da empresa brasileira.
A Boeing e entreguistas do governo à frente da Embraer entregaram na última terça-feira (10) uma nova proposta conjunta ao grupo de trabalho criado pelo governo Temer para avaliar a entrega da Embraer, a terceira maior companhia em aviação executiva do mundo, para a multinacional Boeing.
O documento é uma revisão de uma proposta feita pela Boeing há semanas atrás e que havia sido recusada pelo grupo de trabalho por conta da resistência da Força Aérea Brasileira (FAB), que dentro do governo se opõe aos planos da Boeing e de Temer.
Os militares consideram a Embraer uma empresa estratégica e fundamental para soberania nacional de nosso país. A Embraer tem diversos convênios com a FAB, e com o desmembramento da companhia, a venda pode deixar no país apenas as divisões de baixa rentabilidade, já que a intenção da Boeing é transformá-la em uma subsidiária, o que inviabilizaria a continuidade das operações.
Sobre o acesso ao quadro de engenheiros da Embraer, a FAB teme expor projetos relacionados à defesa nacional aos americanos. “Milhares de engenheiros da Boeing devem se aposentar nos próximos anos”, afirmou Stephen Trimble, consultor da consultoria Flighglobal, ao jornal O Globo. “A Embraer, por sua vez, tem cerca de 4 mil engenheiros experientes, que trouxeram para o mercado os E1, Phenom, Legacy, KC-390 e E2 nos últimos 15 anos. Todos são modelos muito bons e foram executados de maneira rápida e eficiente”, completou Trimble.
Em resumo:
1- O petróleo é dos árabes.
2- A Petrobrás é da CUT.
3- A EMBRAER é da Boeing.
E se tudo for nosso? Não é muito melhor? Então, leitor, por favor, não entregue a Petrobrás. Nem a Embraer. Quanto ao petróleo, convenhamos, os árabes ainda estão lutando para ser donos do petróleo que existe dentro de seus próprios países.