“Os nove Estados do Nordeste estão incorporando esse projeto do Maranhão”, reforça o governador Flávio Dino (PSB)
O Consórcio Nordeste, que reúne todos os Estados da região, lançou, na quarta-feira (25), o programa Nordeste Acolhe, que vai pagar um auxílio de R$ 500 para crianças e adolescentes que ficaram órfãs por conta da pandemia do coronavírus.
A ideia é inspirada no Programa Cuidar, do Maranhão, que pagará o auxílio até que as crianças atinjam a maioridade.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), disse que a reunião do Consórcio foi “muito importante”.
“Por essa decisão de hoje, os nove Estados do Nordeste estão incorporando esse projeto do Maranhão, no sentido que os órfãos da pandemia tenham um apoio financeiro”.
“Situação que demanda a atenção do Estado, para que essas pessoas possam recuperar as condições mínimas de subsistência, em face dessa tragédia sanitária que se abateu sobre o país”, continuou.
Ao todo, o programa atingirá mais de 26 mil crianças e adolescentes.
O governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias (PT), avalia que o programa “é um compromisso social para auxiliar jovens órfãos de pai ou mãe devido à pandemia da Covid-19. No Brasil são 113 mil crianças e adolescentes e no Nordeste, pelo menos 26 mil”.
A vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), afirmou que o Nordeste Acolhe será “direcionado para aqueles que mais precisam da ação do Estado, num momento difícil como o que vivemos”.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), disse que o auxílio “é dever do Estado e direito de cidadania”.
“É a visão de uma região cujos gestores e gestoras têm sensibilidade social e sabem que governar é, principalmente, cuidar das pessoas”, acrescentou.
Márcio Honaiser, secretário de Desenvolvimento Social do Maranhão, que coordena o programa no Estado, disse que “o Maranhão está de parabéns e o Nordeste também, por seguir este exemplo”, que “se configura em mais formas para proteger as crianças e jovens”.
Ainda na reunião, o Consórcio Nordeste divulgou uma nota que defende uma “atitude firme em defesa da legalidade e da paz”.
“Somente assim o Brasil terá condições de combater a inflação, o desemprego e a pobreza, que crescem nos lares das famílias da nossa Nação”, diz a nota.