Na manhã da sexta-feira (13), o Ministério da Defesa russo divulgou em Moscou vídeo em que um médico e um estudante de medicina que aparecem do ‘vídeo de Douma’ se identificam, revelam que trabalham na emergência do Hospital Central de Douma, e dão detalhes do que ocorreu.
Não houve ataque químico e sim um ataque convencional [em resposta a ataque a Damasco] que atingiu um prédio e causou um incêndio no andar térreo. Vítimas que haviam inalado fumaça foram levadas para a emergência do hospital. Aí apareceu do nada alguém desconhecido, que não era da equipe médica, gritando ‘ataque químico’, levando as pessoas ao pânico e às cenas de jogar água umas nas outras e inalação.
Tudo aconteceu apesar da equipe médica dizer que não havia sinal algum de uso de arma química. Halil Ajij, que é estudante de medicina e trabalha no pronto-socorro, explicou que, na hora, nem reparam que havia alguém filmando.
O porta-voz da Defesa russa, general Igor Konashenkov, responsabilizou o governo inglês pela operação e pela manipulação do vídeo, dizendo que há o registro da inteligência inglesa acionando dias antes os “Capacetes Brancos” para apressarem a provocação.
Em 2013, o governo sírio destruiu, sob controle da OPAQ, o arsenal de armas químicas que servia de dissuasão para o arsenal nuclear israelense, e desmantelou todas as instalações de produção de armas químicas. Quem continua com armas químicas rudimentares são exatamente os terroristas, que inclusive foram treinados pela CIA para sua fabricação artesanal e para esse tipo de atentado. Sempre que o exército sírio tem uma vitória decisiva, surge uma provocação, uma operação de “bandeira trocada” de “ataque químico” (o mesmo aconteceu quando da libertação completa de Aleppo)..
Há dois meses a Rússia vinha denunciando que nova provocação sob a forma de “ataque químico” estava em andamento. Com a libertação de Guta Oriental, que é subúrbio de Damasco, é cada vez mais desesperadora a situação dos terroristas teleguiados de Washington e Riad. Por mais dolorosas que sejam as perdas decorrentes de salva de mísseis, não altera a situação de que a Síria está vencendo os terroristas e seus patronos ocidentais.
É uma completa burrada, se atacar Assad, enquanto ele luta para derrotar hordas de fanáticos islâmicos do ISIS, Al-Qaida, etc.
• Em resumo:
1- Se Alá existe, tudo é permitido.
2- A esquerda trocou Marx por Maomé.
3- Todo povo que deixou de crer em Deus, passou a adorar a Alá. Exemplos: Iraque, Síria, Egito, Argélia, Marrocos, etc.
4- Como já dizia Fyodor Dostoyevsky (1821 – 1881): “O homem é tão vazio, que tal vazio só pode ser preenchido por Deus.”
Preferimos o papa Francisco, leitor, segundo o qual também os ateus podem entrar no reino dos Céus. O que torna os seus três primeiros pontos equivocados (aliás, Alá é a palavra árabe para Deus, portanto, nada de fazer confusão, como se os muçulmanos tivessem um Deus diferente dos cristãos – algum mal intencionado pode achar que você é ignorante, leitor). Quanto ao quarto ponto, o Dostoyevsky, realmente, depois de um tempo na Sibéria, quando se esmagou diante do czarismo, se sentiu vazio. Com razão. Mas isso era problema dele – não dos seres humanos em geral.