Nosso grande amigo Mario Drumond, escritor e pensador mineiro do Brasil, envia-nos um quase bilhete (Mario, você precisa escrever mais para o HP!):
“Amigos,
“Vendo uma série de filmes do PCCh, em comemoração ao seu centenário, fiquei estimulado a escrever algo sobre Mao Tsé Tung, neste mês em que se completam 45 anos de seu falecimento. Fazendo algumas pesquisas, descobri que o texto que eu escreveria já fora escrito pelo sinólogo (não acadêmico, claro) Jeff Brown. Assim, decidi traduzi-lo e enviá-lo aos amigos, fazendo minhas as palavras dele.
“abs Mario Drumond“
Abaixo, o texto, traduzido na íntegra.
JEFF J. BROWN (*)
Em 9 de setembro de 1976, morreu Mao Tsé Tung, o líder nacional mais eficaz da humanidade, e o mais influente do século 20.
Mil novecentos e setenta e seis já tinha sido um ano difícil para o povo chinês. O primeiro-ministro Chou En Lai e o marechal Zhu De, ambos reverenciados pelas massas, haviam falecido poucas semanas antes da morte de Mao, e a China experimentou um dos piores terremotos registrados na história, em Tangshan, entre Pequim e Tianjin.
Apesar desse golpe quádruplo na consciência nacional, a nação chinesa chegou ao ponto em que está hoje. A visão e os ensinamentos de Mao continuam a guiar e a inspirar seu povo para o futuro.
A vasta maioria da humanidade fora da China é tão submetida a uma lavagem cerebral pela Big Lie Propaganda Machine (BLPM) do Ocidente, que não pode nem mesmo começar a imaginar o que um líder nacional imponente, visionário e extremamente bem-sucedido como realmente o foi, e o é, Mao Tsé Tung.
Nunca na história humana uma pessoa fez tanto para tantas pessoas em tão pouco tempo.
Sem Mao Tsé Tung, a China hoje seria um buraco do inferno do tamanho de um continente, estuprado e saqueado, balcanizado em dez estados diferentes, destrutivos, devastados pela guerra, encharcados de drogas, sodomizados pelas máfias e controlados pelo Ocidente.
Pense no Afeganistão, na Líbia, na Síria, no Iraque, no Iêmen, no Sudão, na Somália e em todos os outros das centenas de países e povos que a Euranglolândia corrompeu, destruiu, exterminou e explorou nos últimos 500 anos.
Os chineses chamam os 110 anos em que o Ocidente, e depois o Japão, fizeram exatamente isso ao seu país – 1839-1949 – de o século da humilhação.
Graças a Mao, desde então, os chineses chamam seu país Nova China e todos, até os mais radicais inimigos de Mao, sabem que, sem ele, eles não estariam onde estão hoje, levando o mundo para o 22º século pelo exemplo comunista-socialista que impulsiona a democracia e a justiça socioeconômica.
As reformas dramaticamente bem-sucedidas de Deng Xiao Ping e sua abertura após a morte de Mao teriam sido impossíveis sem o desenvolvimento industrial-científico-infra-estrutural-agrícola e as bases democráticas de massa, de baixo para cima, para o país e seu povo, do período em que Mao governou.
Até os que odeiam Mao na China reconhecem e aceitam sua visão de mundo anti-imperialista e anticolonialista. Eles também não querem ser a próxima Líbia da Ásia e, graças a Mao, são livres, independentes e não estão ocupados por exércitos estrangeiros, algo que nenhum dos supostos “aliados” da Euranglolândia pode reivindicar.
O mundo seria um lugar muito assustador e miserável sem a Nova China contrabalançando os Seis Es do Fascismo que destroem a alma e o planeta no Ocidente: Expansionismo, Extermínio, Expropriação, Extração, Escravidão e Evangelismo.
Por causa das conquistas únicas de Mao na história humana, dando ao povo chinês a visão, os meios e a autoridade moral para prosperar, progredir e enfrentar o imperialismo ocidental, a Euranglolândia gastou trilhões de dólares e euros (e continua nisto) na Ásia, África, América Latina e Oceania, para destruir o Sonho de Mao – adotado pelo atual presidente Xi Jinping como o Sonho Chinês – primeiro para o povo do país e depois como um modelo alternativo de cooperação ganhar-ganhar e de governança multipolar para toda a humanidade.
As elites capitalistas do Ocidente estão morrendo de medo de que você comece a exigir o Sonho de Mao, o Sonho Chinês de um mundo melhor e uma visão compartilhada para todos os povos, começando pelos oprimidos do mundo (os 99%). É por isso que eles trabalham oito dias por semana, 25 horas por dia para manter você com lavagem cerebral pavloviana, temerosos de que você tome conhecimento do sucesso socialista-comunista nos últimos 100 anos.
Como os chineses gostam de dizer: – Que Mao Tsé Tung viva 10.000 anos! (毛泽东 万岁! = Mao Tsé Tung wansui !)
(*) Jeff J. Brown é analista geopolítico, jornalista, conferencista e autor de The China Trilogy.