O ato já começou e manifestantes se concentram na Avenida Paulista, na tarde deste sábado (2), contra Jair Bolsonaro e o seu desgoverno.
De acordo com os organizadores, no palanque principal que foi montado em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), lideranças partidárias, representantes de diversos seguimentos da sociedade e das centrais sindicais, irão, além de defender a democracia e suas instituições, protestar contra os atos de corrupção do governo Bolsonaro na pandemia de Covid-19 – que foram denunciados pela CPI, contra a alta dos preços dos alimentos, da conta de luz, do gás de cozinha e dos combustíveis e a falta de emprego.
Os manifestantes já ocupam oito quarteirões da Avenida Paulista, na região central da capital paulista.
Por volta das 13 horas, dez carros de som ocuparam a via entre os cruzamentos com as ruas Pamplona e Consolação. Os organizadores informaram que não haverá passeata e o protesto ficará concentrado na avenida Paulista.
O espírito da manifestação é de unidade contra aquele que já é considerado o pior dos governos desde a redemocratização do país. “Esse é o espírito, acho que todo mundo aqui está na construção da frente ampla, deixando as diferenças, tem gente aqui de esquerda, direita, tem consensos que a gente não tem, porque é da democracia não ter. O fundamental hoje é lutar para que tenha democracia, para que a gente possa ter as nossas diferenças”, destacou Fernando Guimarães do Movimento Direitos Já, em entrevista ao HP.
Estão confirmados no ato de hoje pelo menos 21 partidos. São eles: Cidadania, DEM, PSDB, MDB, PSD, PSL, PL, Podemos, Solidariedade, Novo, PSB, PDT, PCdoB, Rede, PV, PSol, PT, UP, PCO, PCB e PSTU.
“E, hoje, nem estamos recebendo eles como possíveis candidatos à Presidência. Eles estão vindo aqui como cidadãos, como lideranças políticas, nós estamos aqui com um objetivo em comum, e a pauta eleitoral não está na agenda do ato”, acrescentou.
Lideranças de mais de 80 entidades também participam da manifestação pedindo o Fora Bolsonaro, entre estas estão a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Comissão Brasileira Justiça e Paz, que é ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Associação Nacional de Pós Graduandos (ANPG) e o Esporte pela Democracia, entres outras.