
Uma mulher que xingou Bolsonaro ao passar de carro pela comitiva do presidente, na Via Dutra, foi perseguida pela Polícia Rodoviária Federal e detida.
A viatura da PRF conseguiu parar a mulher, que foi levada para a delegacia da Polícia Federal de Volta Redonda (RJ), onde ela assinou um termo circunstanciado pelo crime de injúria e foi liberada.
Ela também teve que assumir o compromisso de comparecer em juízo.
O caso aconteceu no sábado (28), em Resende (RJ). Bolsonaro estava em Resende para participar da formatura de cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras.
Antes da cerimônia, ele parou às margens da Dutra para acenar para os motoristas. A mulher era passageira em um dos carros que passavam, quando gritou “Bolsonaro filho da puta”.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a medida foi tomada com base nos artigos 140 e 141 do Código Penal, que trata de crime de injúria, com pena de um a três anos e multa, aumentados em um terço se o alvo das ofensas for o presidente da República ou um chefe de governo estrangeiro.
No encerramento da cerimônia na Academia Militar das Agulhas Negras, Bolsonaro proferiu o lema “Deus, pátria e família”, usado pelo movimento integralista no Brasil, na década de 30, que era influenciado pelo fascismo na Europa.