
Neste sábado (4), entidades do movimento feminino realizaram manifestações em diversas capitais em protesto contra o governo Bolsonaro.
As entidades, que compõem a Campanha Nacional Fora Bolsonaro, denunciaram a política de desemprego, a carestia e a fome, que têm afetado milhões de brasileiros, em especial as mulheres. No último trimestre deste ano, segundo pesquisa do IBGE, a desocupação atingiu 54,8% das mulheres e 45,2% dos homens.
Em São Paulo, o ato foi realizado na Avenida Paulista. Também ocorreram atos no Recife (PE), Natal (RN), Fortaleza (CE), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Pelotas (RS), Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Ubatuba (SP), Santos (SP), Brasília (DF), Palmas (TO), Fortaleza (CE), Juazeiro do Norte (CE), Florianópolis (SC), Chapecó (SC) e João Pessoa (PB).
As lideranças do movimento denunciam que a luta pela derrubada de Bolsonaro do poder “é uma luta em defesa da vida das mulheres, que coloca a agenda de lutas contra a fome, a carestia, a violência, pela saúde e pelos direitos reprodutivos das mulheres. É uma luta em defesa dos serviços públicos gratuitos e de qualidade. É para abrir um diálogo com a maioria que tem sofrido com a fome, com a perda de seus entes queridos, com a violência e com o desemprego”.

Entre as entidades que convocaram os atos estão a União Brasileira de Mulheres (UBM), a Confederação das Mulheres do Brasil (CMB), a Marcha Mundial de Mulheres (MMM), a Articulação Mulheres Brasileiras (AMB), a União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro), o Movimento Negro Unificado (MNU), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de centrais sindicais como a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Os atos também foram compostos por partidos como PCdoB, Psol e PT.
