
“Ninguém podia imaginar uma gestão tão ruim”, acrescentou a senadora do MDB
A senadora Simone Tebet (MDB) afirmou, em entrevista publicada neste sábado (25) no jornal português Diário de Notícias, que Jair Bolsonaro (PL) é o “pior presidente da história do Brasil”.
“Ninguém podia imaginar uma gestão tão ruim, nem que o presidente Bolsonaro pudesse entrar para a história como o pior presidente da história do Brasil. Ninguém imaginava que ele poderia namorar com o autoritarismo ou ameaçar as instituições democráticas e tentar mudar todo o pensamento de uma geração com o discurso de ódio contra as minorias”, disse. Segundo ela, investidores estrangeiros e nacionais precisam acreditar que o presidente “tem respeito às instituições democráticas e não ameaça a democracia”.
Líder da bancada feminina no Senado, Tebet ganhou os holofotes da CPI da Covid-19 pela demonstração de conhecimento jurídico frente aos depoentes. Além disso, ela foi protagonista de um episódio lamentável de machismo, quando foi chamada de histérica pelo ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário.
Ao Diário de Notícias, ela reforçou que sua participação na comissão abrange “algumas páginas” de sua história política, mas que essa não foi a única motivação para ter seu nome lançado à Presidência. “Já faz um ano que o MDB me sonda, por toda a minha trajetória, e não apenas pela minha atuação nessa CPI”, afirmou.
“Eu fui presidente da comissão mais importante do Congresso Nacional, que é a Comissão de Constituição e Justiça, e fui líder da maior bancada no Senado. Hoje sou a primeira líder da bancada feminina no Senado”, continuou a senadora.
A senadora afirmou que “não há negociação para ser vice na lista de quem quer que seja”, mas se mostrou favorável a um arranjo entre os candidatos da chamada “terceira via”. “Estamos num momento da pré-campanha em que ainda temos uma avenida larga para a terceira via”, disse. “Lá por março ou abril conversaremos para definir um amplo acordo democrático que viabilize a terceira via na segunda volta.”
Claro que é o pior; e não é preciso ouvir a opinião dela, que votou, por exemplo, favorável para a reforma da previdência dele.
Por isso mesmo é que a opinião dela é importante.