Comunicado do Comando do Exército pede que se confirme a veracidade de todos os fatos e que sejam tomados cuidados para a não disseminação da Covid-19 na tropa
O Exército Brasileiro emitiu um comunicado interno para 2022 que proíbe os militares de espalharem notícias falsas sobre a pandemia. A ordem quer prevenir a disseminação de fake news no ano eleitoral. O documento foi obtido pelo site “O Antagonista”.
Além disso, eles terão que estar vacinados para retornar ao trabalho presencial, afirma o documento intitulado “Diretrizes do Comandante do Exército para a Prevenção e Combate à Pandemia de Covid-19 e Manutenção do Nível de Prontidão e Operacionalidade da Força Terrestre”.
Num dos itens que trata do assunto, o comandante orienta: “Não deverá haver difusão de mensagens em redes sociais sem confirmação da fonte e da veracidade da informação. Além disso, os militares deverão orientar os seus familiares e outras pessoas que compartilham do seu convívio para que tenham a mesma conduta”.
Em outro trecho do documento que aborda a questão da pandemia, pode-se ler as orientações quanto aos cuidados no trabalho presencial: avaliar o retorno às atividades presenciais dos militares e dos servidores, desde que respeitado o período de 15 (quinze) dias após imunização contra a Covid-19 (uma ou duas doses, dependendo do imunizante utilizado). Os casos omissos sobre cobertura vacinal deverão ser submetidos à apreciação do DGP (Departamento Geral do Pessoal) para a doção de procedimentos específicos.
A orientação, assinada pelo Comandante do Exército, general Paulo Cesar Nogueira de Oliveira, vai em sentido contrário à posição do Jair Bolsonaro que é contra a vacinação em geral, defende a vacina opcional e a não obrigatoriedade de imunização.
Em outro tópico do documento, a orientação é a de que militares que chagarem do exterior também vão ter que apresentar exame PCR negativo. Missões internacionais vão ser reavaliadas por conta da pandemia, na questão de aglomerações, assim como eventos diversos que poderiam ser realizados no Brasil.