
O Ministério das Relações Exteriores e Expatriados da Síria denuncia, em nome do Governo da República Árabe Síria, o “ataque criminoso de Israel” a instalações do porto de Latakia. O documento, expedido pelo MRE da Síria, com a denúncia do ataque, afirma que na agressão foram destruídos 500 containers contendo óleos, peças de reposição de carros e de máquinas.
Esta é a íntegra do documento:
Israel perpetrou um ataque criminoso contra o Porto Comercial de Latakia, às 03h25min, na madrugada do dia 28/12/2021, resultando na destruição dos equipamentos e edificações do porto, além de destruir mais de 500 conteiners que continham óleos e peças de reposição de carros e maquinários.
O covarde ataque de Israel atingiu, ainda, o Hospital Al Mada e alguns prédios e estabelecimentos comerciais nos arredores do porto. Os aviões da força aérea da ocupação israelense já haviam feito um outro ataque com mísseis, em 07 de dezembro passado, que teve como alvo a área de containers do Porto Comercial de Latakia.
Este novo ataque ocorre no âmbito da continuação do apoio dado pelo governo israelense aos grupos terroristas armados, tanto o ISIS quanto a Frente Al Nusra ou as outras organizações terroristas armadas, assim como tem por objetivo desviar as atenções da profunda crise pela qual tem passado a força de ocupação israelense e atrapalhar os avanços no processo político para a solução da crise na Síria. Israel é instada a pagar as indenizações, avaliadas em dezenas de milhões de dólares, aos proprietários dos bens destruídos por ela durante este ataque traiçoeiro, assim como o Conselho de Segurança e o Conselho de Direitos Humanos da ONU, que vendaram seus olhos à estes ataques contra o povo sírio, tanto às crianças, quanto às mulheres, idosos e outros civis, são chamados a assumir suas responsabilidades no sentido de manter a segurança e a paz internacionais e os direitos humanos, visto que este tipo de ataques provoca a eclosão das tensões na região e é considerado uma flagrante violação aos direitos humanos, especialmente o direito à vida.