As vendas do comércio varejista do Rio de Janeiro caíram -3,8% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo o Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio). Com mais um mês ruim, numa crise que se arrasta há mais de três anos, o varejo fluminense teve queda de – 3,6% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período de 2017.
O Termômetro de Vendas da CDL-Rio ouviu 750 estabelecimentos comerciais. De acordo com a pesquisa, todos os segmentos de bens não duráveis e de bens duráveis apresentaram resultados negativos no mês de março: Tecidos (-19,9%), Calçados (-15,4%), Óticas (-6,6%), Confecções (-8%), Eletrodomésticos (-2,2%) Móveis (-0,7%) e Jóias (-11,5%).
Para o presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, “para aumentar ainda o quadro de dificuldades enfrentadas pelo comércio, especialmente o carioca, a crise financeira do estado, a maior da sua história, continua refletindo nas vendas, o que tem colaborado para afastar os consumidores das compras”.
Além da recessão que atinge o país desde meados de 2014, os governos do PT/PMDB fizeram uma lambança no Rio de Janeiro. Com Joaquim Levy, secretário da Fazenda de Sérgio Cabral, impuseram um arrocho fiscal sem precedentes para um dos estados mais importantes do país. Salários atrasados, universidades e serviço públicos de saúde no caos, total insegurança pública e uma das maiores taxas de desempregos do país.
Levy foi ministro do “ajuste fiscal” de Dilma Rousseff. Cabral está preso pela Lava Jato, condenado a mais de 100 anos de prisão por lavagem de dinheiro e organização criminosa, entre outros crimes contra o patrimônio público.