A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, teve uma reação hostil à sugestão para que a sigla indique um candidato a vice para a chapa do candidato à presidência da República pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes.
“Mas ele não sabe que o Ciro não passa no PT nem com reza brava?”, reagiu Hoffmann, descartando a hipótese sugerida pelo ex-governador da Bahia, Jaques Wagner.
Dia 1º de maio, em Curitiba, Jacques Wagner afirmou que o PT poderia aceitar ser vice de Ciro e disse que estava na hora de o partido “ceder a precedência”.
O ex-governador baiano é apontado como um “plano B” petista nas eleições, ante o impedimento pela lei da ficha limpa da candidatura de Lula, condenado em segunda instância e preso desde o dia 7 de abril.
Ciro Gomes respondeu às declarações da presidente do PT e afirmou ter “pena” da senadora. “Vou ter paciência, respeito e compreendo o drama do PT. E tenho pena de uma pessoa da responsabilidade da presidente nacional do PT dizer uma coisa dessas”, disse o ex-ministro, lembrando que seu partido, o PDT, está apoiando candidatos a governador do PT.
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