“Nós treinamos nazistas!”, indignou-se o ex-analista da inteligência da Marinha norte-americana e ex-inspetor de armas da ONU, Scott Ritter, em entrevista ao programa Mãe de Todos os Talkshows (MOAT, na sigla em inglês), apresentado pelo ex-deputado britânico George Galloway, em que revelou como os neonazis se impuseram na Ucrânia, depois de se apoderarem de Maidan e derrubarem violentamente o presidente legítimo.
“O que aconteceu foi que os Estados Unidos e a União Europeia mobilizaram esses grupos virulentos em Lvov, na Ucrânia ocidental”, onde estavam esses neonazis.
“Para dar um exemplo de quão poderosos eles são, quando Poroshenko, que foi o presidente antes de Zelensky, negociou o Acordo de Minsk em 2015, ele concordou com que tudo o que ele precisava fazer era dar o status especial de autonomia para Donetsk e Lugansk, e elas continuariam a ser parte da Ucrânia, ele concordou com a França e a Alemanha”, assinalou Ritter.
“Aí os neonazistas lhe disseram: se você tentar implementar isso, nós vamos te matar”.
“Falaram para o Zelensky, que foi eleito para trazer a paz. Ele foi até o Batalhão Azov, eles riram dele e o expulsaram. Ele disse: eu sou o presidente da Ucrânia. Eles falaram: cale a boca ou vamos te dar um tapa. E ele foi embora. E falaram para ele: se você assinar Minsk, nós te enforcamos até à morte!”.
“Essas pessoas deveriam ter sido dispensadas, presas, fuziladas. Ao invés disso, as forças armadas os absorveram e promoveram seus oficiais na hierarquia militar. E agora nós temos neonazis em todo lugar”, sublinhou o ex-inspetor da ONU.
Para Ritter, “o maior constrangimento de todos” é quando tropas britânicas, americana e australianas vão à Ucrânia para treinar as forças armadas ucranianas “com táticas da Otan, equipamentos da Otan”. “As fotos mostram que eles estão treinando o Batalhão Azov, porque essas foram as primeiras unidades que as forças armadas ucranianas levaram para serem treinadas”.
Assista ao vídeo:
Na AL, Inúmeros militares de vários países aprendem, SER CONTRA seu país e a favor dos americanos. É o que ensina a escola das Américas do Panamá.