Putin assinou, na quarta-feira (16), um pacote de medidas para evitar o desemprego, a inflação e dar combate à pobreza que pode ser causada pelas sanções dos Estados Unidos e de países europeus à economia russa.
O decreto visa dar suporte para que possam trabalhar sem interrupções os serviços médicos, de transporte, logística, educação, saúde, energia, indústria, comunicações e outros.
O primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin, contou que o plano é “flexível” de deverá ser “aplicado em etapas, dependendo da situação”.
“O apoio do Estado incidirá sobretudo em empresas de setores como a agricultura, turismo, cultura, ciência, medicina, desenvolvimento de software, produção alimentar, fabricação de móveis, vestuário e comércio”, explicou.
O plano também visa ajudar as pequenas e médias empresas da Rússia e as famílias mais vulneráveis. Um auxílio financeiro será dado para as famílias de baixa renda com filhos de até 16 anos.
Além disso, a Rússia vai propor aos membros da União Econômica Eurasiática a ampliação do limite para a importação de mercadorias sem impostos através do comércio eletrônico.
Segundo Vladimir Putin, em um “futuro próximo” os salários no setor público, o salário mínimo, as pensões e os benefícios serão elevados como forma de “apoiar as pessoas e restaurar a economia”.
“Um aumento no valor na maioria dos pagamentos sociais permitirá que as categorias menos favorecidas e famílias com crianças mantenham seu estilo de vida e padrão de vida habituais sem reduzir os gastos com bens essenciais, alimentos e remédios”, comentou a deputada Svetlana Bessarab, da Comissão de Trabalho e Política Social da Duma do Estado.
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