O preço médio da gasolina no Brasil, considerados 5.790 postos de combustíveis pesquisados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), sofreu mais um aumento neste sábado (12) de 0,76%, acumulando 21,28% desde julho do ano passado, quando a direção da Petrobrás impôs o preço de paridade com o mercado internacional, ou acima dele, como referência para os preços do combustível. Nas refinarias, foi o sexto aumento seguido do combustível em maio.
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no mesmo período foi de 1,46%. Nesta pesquisa, o preço máximo do combustível nos postos atingiu R$ 5,25 por litro e o preço médio fixou-se em R$ 4,25. Os três estados com os maiores preços foram Acre R$ 4,887, Rio de Janeiro R$ 4,722 e Ceará R$ 4,566 por litro.
A política de preço implantada por Pedro Parente na presidência da Petrobrás tem causado grandes prejuízos para a empresa, impedindo que ela venda gasolina que produz a preços inferiores da importada. As refinarias da companhia estão operando com cerca de 30% de capacidade ociosa, a balança comercial fica pressionada pela importação liberada para a concorrência e provoca a queda da participação no mercado interno da BR Distribuidora, subsidiária da estatal.
Com um elemento desses na presidência da Petrobrás, a concorrência agradece.
J.AMARO