Os trabalhadores da GM de São José dos Campos rejeitaram em duas assembleias que reuniram 1.200 metalúrgicos nesta segunda-feira, 9, a proposta de acordo coletivo feita pela empresa.
A multinacional apresentou três propostas, sem incluir aumento real de salário em nenhuma delas. As proposta foram:
– 1,73% de reajuste salarial retroativo a setembro. O índice equivale à inflação do período (entre setembro de 2016 e agosto de 2017) ou
– 1,73% de reajuste em março de 2018 e R$ 550 de abono em outubro de 2018 ou
– zero de reajuste salarial e R$ 1.100 de abono em outubro.
Além dessas propostas, a empresa propôs fim da cláusula que garante a estabilidade para lesionados. Atualmente, em um universo de 4.500 funcionários, cerca de 1 mil possuem problemas de saúde causados pelas condições de trabalho.
“A estabilidade dos lesionados é uma conquista histórica da categoria. Ao propor sua extinção, a GM quer demitir aqueles que perderam parte de sua capacidade de trabalho em razão das condições de produção impostas pela própria fábrica. Por isso, não podemos abrir mão desse direito”, afirma o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.