Após cinco dias de greve, os garis da capital fluminense decidiram suspender temporariamente o movimento devido aos fortes temporais que atingem a cidade desde a noite de quinta-feira (31).
A categoria rejeitou a proposta de reajuste salarial apresentada pela Conlurb, e mesmo com a suspensão da paralisação por conta da importância da coleta de lixo em situações de temporais, permanecem em estado de greve.
O presidente do Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro (Siemaco-Rio), Manoel Meireles, comunicou por áudio à categoria que a greve na Comlurb está suspensa até a zero hora de segunda-feira (4).
“Vamos ajudar essa população. Vamos nos juntar todos nós para ajudar a população pela chuva que está caindo. Nossa greve está suspensa até 0h de segunda-feira”, disse Meireles em um trecho do áudio.
“Esperamos que a prefeitura apresente uma solução satisfatória para a categoria até lá, Após esse prazo, se não houver contrapartida, a greve continua”, afirmou Meireles.
Os garis reivindicam reajuste de 25% nos salários, 25% no tíquete alimentação, a conclusão do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS), e a implantação do Adicional de Insalubridade para os Agentes de Preparo de Alimentos (APAs). Durante reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na última quarta-feira, o sindicato concordou em terminar a greve caso a Conlurb aceitasse um aumento de 10,54% nos salários e no vale alimentação, além das demais propostas, mas a empresa não concordou e estabeleceu como limite a proposta construída junto com o Ministério Público do Rio de Janeiro, que é de reajuste salarial de 6% em março, 2% em agosto e cerca de 2% (de acordo com o reajuste do Município) em novembro.